Edição 14

Matérias Especiais

A Carta da Água

Não há vida sem água. A água é um bem precioso, indispensável a todas as atividades humanas.

A disponibilidade de água doce não é ilimitada. É indispensável preservá-la, controlá-la e, na medida do possível, aumentá-la.

Alterar a qualidade da água significa prejudicar a vida do ser humano e a dos outros seres viventes que dela dependem.

A qualidade da água deve ser tal que satisfaça as exigências das utilizações previstas; mas, em particular, deve satisfazer as exigências da saúde pública.

Quando a água, depois de usada, é restituída ao seu ambiente natural, ela não deve comprometer os possíveis usos, tanto públicos quanto privados, que, naquele ambiente, possam ser realizados.

A conservação de manto vegetal, de preferência florestal, é essencial para a defesa e preservação dos recursos hídricos.

Os recursos hídricos devem ser objeto de um inventário.

A boa gestão da água deve ser objeto de um plano estabelecido pelas autoridades competentes.

A proteção da água implica um grande esforço de pesquisa científica, de formação de especialistas e de informação do público.

A água é um patrimônio comum, cujo valor deve ser reconhecido por todos. Cada pessoa tem o dever de economizá-la e usá-la com cuidado.

É melhor que a gestão dos recursos hídricos seja realizada no local das bacias naturais do que nas repartições administrativas e políticas.

A água não tem fronteira. Ela é um recurso comum, que precisa de uma cooperação internacional.

Fonte: Diálogo – Revista de Ensino Religioso nº 32. Outubro/2003. pág. 55

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