Edição 76

Matérias Especiais

Assuntos da Copa

1 Os campeões

pag_5_paul-prescott_shutterstock_180372359Uruguai | Bicampeão mundial

Ganhou a primeira Copa no ano de 1930, em casa. Repetiu o feito em 1950, derrotando o Brasil no Maracanã. A seleção uruguaia, que tem uniforme azul-celeste, venceu as Olimpíadas de 1924 e 1928. Por isso, é chamada de Celeste Olímpica.

Itália | Tetracampeã mundial

A primeira conquista da seleção italiana foi em seu próprio país em 1934. A segunda foi na França em 1938. A terceira, na Espanha, em 1982. Na Alemanha, em 2006, venceu sua quarta Copa.

Alemanha | Tricampeã mundial

Foi campeã pela primeira vez na Suíça, em 1954, vencendo a poderosa seleção da Hungria. Voltou a conquistar a Copa 20 anos depois, em casa. O terceiro título veio em 1990, na Itália.

Brasil | Pentacampeão mundial

Único país a vencer a Copa cinco vezes: Suécia (1958), Chile (1962), México (1970), Estados Unidos (1994) e Coreia do Sul/Japão (2002). Por causa da camisa amarela, é chamada de Seleção Canarinho.

Inglaterra | Campeã mundial

O time inglês só começou a participar da Copa do Mundo em 1950. É que, como inventores do futebol, eles se julgavam superiores aos adversários. O único título foi conquistado em casa, em 1966.


Argentina | Bicampeã mundial

Seleção poderosa na década de 1940, foi a mais prejudicada pela paralisação da Copa durante a Segunda Guerra. Foi campeã pela primeira vez em 1978, em casa, e depois no México em 1986.

França | Campeã mundial

Entrou para o seleto clube dos campeões quando ganhou sua primeira Copa em 1998, em casa, derrotando o Brasil no jogo final. A torcida francesa chama sua seleção de Les Bleus (Os azuis).

Espanha | Campeã mundial

A mais nova seleção a entrar no rol das campeãs mundiais. Venceu o mundial de 2010 na África do Sul, derrotando a Holanda — seleção que desclassificara o Brasil nas quartas de final — com um futebol destacado pela valorização da posse de bola. Conhecida com La Furia.

2 Os vice-campeões

Hungria | Vice-campeã mundial

Disputou a final de 1938 com a Itália e a de 1954 com a Alemanha. Era favorita nas duas. Na Copa de 1954, fez 27 gols em cinco jogos, média ainda não superada.

Tchecoslováquia | Vice-campeã mundial

Chegou a dois vice-campeonatos, jogando em 1934 contra a Itália e em 1962 contra o Brasil. Com a divisão da Tchecoslováquia em dois países na década de 1990, a Fifa decidiu repassar os resultados igualmente para a República Tcheca e para a Eslováquia.

Holanda | Vice-campeã mundial

Na Copa de 1974, a seleção holandesa se deslocava o tempo todo em campo, atordoando os adversários. Foi vice três vezes: em 1974 contra a Alemanha, em 1978 contra a Argentina, e em 2010 contra a atual campeã Espanha.

Suécia | Vice-campeã mundial

Na única vez em que chegaram a uma final (contra o Brasil, em 1958), os suecos tinham a vantagem de jogar diante de sua torcida. Mesmo assim foram vencidos pela seleção brasileira.

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3 Craques inesquecíveis

Leônidas da Silva

Primeiro brasileiro a se tornar artilheiro de uma Copa: oito gols no Mundial da França em 1938. Seus gols de bicicleta fizeram história. Era chamado de Diamante Negro.

Obdulio Varela

Aos gritos, esse uruguaio comandava sua equipe e amedrontava os adversários. Foi assim que o Grande Capitão, como era conhecido, ajudou seu país a ganhar a Copa de 1950 contra o Brasil, em pleno Maracanã.

Puskás

Oficial do exército húngaro, esse meia era chamado de Major Galopante. Encantou o mundo com seu futebol na Copa de 1954. Em 1962, defendeu a Espanha como jogador naturalizado.

Didi

Tinha o incrível chute folha-seca: a bola fazia uma curva no ar, como se estivesse indo para fora, e de repente caía dentro do gol. Foi bicampeão mundial pelo Brasil em 1958 e 1962.

Garrincha

Um dos maiores jogadores de todos os tempos. Tinha as pernas tortas e deixava os adversários confusos com seus dribles inacreditáveis. Venceu pelo Brasil as Copas de 1958 e 1962. Foi o melhor em 1962.

Djalma Santos

Jogou quatro Copas pelo Brasil, sendo campeão em 1958 e 1962. Esse lateral-direito marcava forte e cruzava com perfeição. Foi o precursor de uma jogada que se popularizaria anos mais tarde: a cobrança de lateral diretamente para a área.

Eusébio

Nasceu em Moçambique, ex-colônia portuguesa na África. Jogou por Portugal na Copa de 1966 e foi o artilheiro com nove gols. A facilidade com que chegava à meta adversária lhe valeu o nome de Pantera-Negra.

Bobby Charlton

Era reconhecido como um craque de sorte, pois foi um dos poucos sobreviventes do acidente de avião que matou 23 jogadores de seu time, o Manchester United, em 1958. Foi o destaque da Inglaterra campeã em 1966.

Jairzinho

Marcou gol em todos os jogos do Brasil no Mundial de 1970 e, por causa disso, ganhou o título de Furacão da Copa. Até hoje, é o único jogador do mundo a realizar tal feito e ainda vencer o torneio.

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Pelé

Maior jogador de todos os tempos. Rei do Futebol. Atleta do Século. Mais jovem campeão do mundo até hoje. Único jogador tricampeão mundial. Dava socos no ar quando marcava. Fez 1.282 gols em sua carreira.

Cruyff

Craque da seleção holandesa vice-campeã mundial em 1974. Tinha uma inteligência tática tão incrível que parecia estar em todos os lugares do campo ao mesmo tempo.

Beckenbauer

Pela elegância e nobreza de seu futebol, o líbero alemão Franz Beckenbauer era chamado de Kaiser (imperador, em alemão). Foi campeão em 1974.

Maier

Foi o melhor goleiro do mundo na década de 1970 e, se não fosse por ele, a Alemanha não teria vencido a Holanda na final de 1974, quando defendeu chutes à queima-roupa. Dono de incríveis reflexos, parecia um gato de luvas.

Lato

Carequinha rápido e goleador, deixava os adversários para trás com suas entradas pela diagonal em velocidade. Foi o artilheiro da Copa de 1974 e provavelmente o melhor jogador da Polônia de todos os tempos.

Kempes

Maior herói da Argentina na conquista da Copa de 1978: foi o artilheiro com seis gols, o que lhe conferiu o título de El Matador. Marcou dois gols na final contra a Holanda.

Paolo Rossi

Marcou os três gols da Itália no jogo que eliminou a seleção brasileira da Copa de 1982 e, com isso, passou a ser chamado de Carrasco do Brasil. A Itália saiu campeã naquele ano, e Rossi foi o artilheiro com seis gols.

Maradona

Um dos maiores craques da História. Foi o melhor jogador da Copa de 1986, fazendo cinco gols em sete jogos, um deles com a mão, na vitória sobre a Inglaterra. Esse gol ficou conhecido na Argentina como A Mão de Deus.

Matthäus

Foi duas vezes vice-campeão, em 1982 e 1986. Na terceira tentativa, em 1990, ele pôde finalmente soltar o grito de vitória. Na Copa de 1998, Lothar Matthäus era o “vovô” do time alemão, quando alcançou a marca de 25 partidas e cinco Copas jogadas.

Romário

Foi o astro do Brasil na conquista do tetracampeonato, em 1994, nos Estados Unidos. Em sete jogos, o atacante marcou cinco gols. Na pequena área, o baixinho Romário era o terror de todos os goleiros.

Taffarel

Entrou para a história dos Mundiais ao defender um pênalti cobrado pelo italiano Massaro no jogo que decidiu a Copa de 1994. Virou São Taffarel, o salvador da seleção brasileira.

Zidane

Ídolo francês, ele fez dois gols na vitória sobre o Brasil na final da Copa de 1998: França 3 x 0 Brasil. Zidane foi eleito o melhor jogador do mundo em 1998, 2000 e 2003. E também o melhor da Copa da Alemanha (2006).

Cafu

Ele é o único que conseguiu disputar três finais de Copa do Mundo e, ainda por cima, seguidas. Foi campeão em 1994, vice em 1998 e campeão outra vez em 2002. Seu fôlego para subir e descer pela lateral direita era impressionante.

Ronaldo

Foi campeão como reserva do Brasil em 1994. Sentiu-se mal horas antes da final contra a França em 1998, e a seleção afundou com ele. Considerado acabado após duas cirurgias no joelho direito, foi o artilheiro da Copa de 2002, conduzindo o Brasil ao pentacampeonato com um gol humilhante para o goleiro alemão Oliver Kahn. E ainda disputou a Copa de 2006.

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