Apresenta uma teoria inédita e 237 sugestões de atividades que mobilizam o alfabetizando para progredir na compreensão e na apropriação do seu próprio nome. É uma proposta de trabalho para ser desenvolvido com alfabetizandos em diferentes faixas etárias, no decorrer de todo o ano letivo. É dirigido a todos os anos do Ensino Fundamental, principalmente os que têm como principal objetivo a alfabetização na língua portuguesa.

A metodologia aplicada em sala de aula é de livre e exclusiva escolha do professor. Porém, sem a presença do aluno, não há aula. Privilegiou-se, então, nesse livro, uma parceria entre ensinar e aprender Português de forma lúdica no Ensino Fundamental, de modo que o aluno seja o alvo das atenções.

Através de jogos, as aulas aproximarão muito mais os professores dos alunos, bem como estes estarão mais prontos e motivados para a aprendizagem do conteúdo. Além disso, muito se crescerá nas relações pessoais, no respeito mútuo, no trabalho em grupo e na cooperação.

Não haverá vencedores nem vencidos; haverá vitoriosos na aprendizagem.

É preciso lembrar que as regras estão presentes em tudo e em todos os momentos da vida e que não há disciplina e aprendizado sem organização.

Certamente, as sugestões aqui propostas tornarão as aulas mais dinâmicas, proveitosas e agradáveis.

A presente obra é, antes de tudo, uma declaração de amor ao ofício de ensinar História. Catorze profissionais reconhecidos da área unem suas experiências e concepções em um livro que lança novas luzes sobre o trabalho do professor, tanto do Ensino Fundamental quanto do Ensino Médio. E, ao contrário de outras obras do gênero, o livro não fica apenas na discussão de teorias: a partir delas, questiona certas práticas de sala de aula e propõe outras, mais eficazes para despertar o interesse dos alunos pela matéria e mais compatíveis com a responsabilidade social do historiador.

O livro é, também, um libelo em defesa das aulas de História, que, em tempos de informação instantânea e alta competitividade profissional, corre o risco de perder espaço para disciplinas tidas como mais práticas e úteis na preparação do estudante para o mercado de trabalho. Não podemos abrir mão de apresentar nossos jovens ao patrimônio cultural da humanidade. E qual é o papel do professor senão estabelecer uma articulação entre o patrimônio cultural da humanidade e o universo cultural do aluno?

Prazer e sofrimento: é entre esses dois polos que oscilam os professores no exercício cotidiano de sua prática.

Como compreender suas dificuldades? Como ajudá-los a desenvolver suas capacidades para abordar esse ofício tão arriscado no plano psíquico?

Esse livro nos leva numa viagem ao centro do universo do professor. Para guiar-nos, a autora oferece a chave de seu itinerário pessoal. Descobrimos num relato vívido e sensível uma teorização que renova as análises provenientes da corrente Pedagogia e Psicanálise. A autora abre novas pistas para acompanhar os professores a possíveis espaços de liberdade.