Edição 26

Matérias Especiais

MANEIRAS DE DIZER E DE FAZER

1 – Quem foi mais confortado e parou mais depressa de chorar, Pedro ou Paulo?

A – Pedro entra chorando, com uma martelada no dedo. A mãe de Pedro põe mercúrio e diz: “Eu gostaria de saber quando você vai parar com esse berreiro! É capaz de estar pensando que as tripas vão sair por esse machucãozinho!”.

B – A Paulo, acontece a mesma coisa, e sua mãe diz: “Que pena, Paulinho! Logo no dedinho mais bonito! Mas isso, meu filho, sucede de vez em quando, mesmo aos carpinteiros mais cuidadosos”.

2 – Quem foi fazer a tarefa com mais satisfação?

A – A mãe de Lúcia ordena: “Você, minha filha, que gosta tanto de ajudar sua mãe, passe uma vassourinha no quintal. Ela tem tanto que fazer ainda, e o quintal está tão sujo!”.

B – A mãe de Célia reclama: “Há coisas que eu não teria necessidade de mandar fazer se a preguiça não vivesse escanchada no pescoço desta menina! Tenha coragem, ao menos, de passar a vassoura no quintal que você mesma emporcalhou!”.

3 – Quem obteve o que desejava sem ameaçar?

A – O compadre Anselmo, na hora do almoço, disse aos filhos: “Quem não comer o feijão todinho não terá direito ao doce de jaca!”.

B – O compadre Josias, na hora do almoço, disse aos filhos: “Ah! Hoje, todo mundo vai querer doce de jaca, mas, naturalmente, depois de acabar o feijãozinho!”.

4 – Qual dos dois meninos venceu a dificuldade mais encorajado?

A – “Eu já não agüento mais andar com esta areia e este sol tão quentes” — dizia Mário ao pai, que comentou: “Realmente, meu filho, estão quentes demais até para mim, que já sou homem! Mas o que nos anima é avistar bem pertinho a casa de seu tio”.

B – Jaime se queixou do mesmo modo, e seu pai replicou: “Quando eu desejei que você ficasse, era porque sabia que ia ser amolado com o seu dengo! Veja que já estamos chegando, seu moleza, e que não adianta mais essa invenção de achar tudo quente!”.

5 – Quem está ajudando a professora a incutir bons hábitos no menino?

A – Fernando comenta com seu pai, na hora do almoço: “A professora disse que todas as pessoas devem lavar as mãos, com sabão, antes das refeições”. “Ótimo, meu filho, papai nunca se esquece de lavar as mãos. Mas, de hoje em diante, quem se esquecer vai pagar uma prenda a todos que tenham lavado. Combinado, todos concordam?”

B – Guilherme faz o mesmo comentário, e seu pai responde: “Era só o que faltava, meu filho, eu, nesta idade, receber lições de um fedelho como você!”.

6 – Qual das duas professoras conseguirá mais facilmente a ajuda do pai?

A – Com o caderno de Zequinha na mão, a professora critica: “Não sei como um pai tem coragem de arrancar a folha do caderno do filho para fazer notas de bicho”.

B – Diante do mesmo caso, a professora de Julinho nada comenta; porém, ajuda o aluno a fazer o seguinte bilhete ao pai dele: “Papai, estas folhinhas de papel em branco que arranjamos aqui na escola são um presentinho meu e de minha professora para o senhor fazer suas notinhas. Ela me garantiu que o senhor não negará sua ajuda para ensinar-me, cada vez mais, a zelar pelas coisas de que eu tomo conta. Seu filho, Julinho”.

7 – Quem deu aos filhos melhor noção de dever e de responsabilidade?

A – Os filhos de Romildo perguntavam certa vez: “Papai, se nós estudarmos muito, mas muito mesmo, esta semana, você promete levar a gente ao circo, no próximo domingo?”. “Para papai trabalhar muito, mas muito mesmo, todo o dia, meus filhos, o seu chefe nunca teve necessidade de prometer-lhe gratificações especiais. Naturalmente, se pudermos, iremos ao circo, porque as pessoas que trabalham muito precisam de distrações”.

B – Eduardo responde a esta mesma pergunta dos filhos da seguinte maneira: “Se vocês estudarem mesmo, de verdade, para que eu tenha absoluta certeza de que não estou sendo tapeado, iremos ao circo.”

8 – Os filhos de qual senhora limparam a sala mais satisfeitos?

A – Dona Irene disse aos filhos que cortavam figurinhas de papel, espalhando-as pela sala: “Se vocês cortarem suas figurinhas em cima da mesa, é claro que terão muito menos trabalho para limpar a sala quando não quiserem mais brincar”.

B – Dona Ivete, diante do mesmo quadro, disse aos filhos: “Eu só quero mesmo ver se a sala que eu já arrumei vai ficar transformada neste chiqueiro por muito tempo!”.

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Fonte: Divulgação da Divisão de Educação e Cultura do Sesi. Contribuição do Instituto Capibaribe.

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