Edição 29

Projeto Didático

O imaginário da inclusão na Literatura Infanto-Juvenil

1.    O tema da inclusão

Seria muito triste se fôssemos contar todos os sofrimentos, toda a infelicidade que ele foi obrigado a enfrentar naquele inverno tão frio. Mas, um dia, o patinho estava deitado no pântano, no meio dos juncos, quando os raios do sol começaram a brilhar e as cotovias a cantar. Havia chegado a primavera.

Andersen¹

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Falar em imaginário da inclusão, não só em literatura, pressupõe o sentido ideológico oposto de exclusão, que hegemonicamente permeia as relações humanas, refletindo-se em manifestações artísticas e da cultura em geral. Tanto é verdade, que só questionamos sobre inclusão em função de situações concretas de exclusão de várias ordens e de causas tão diversas — econômicas, políticas, religiosas, entre outras — cuja averiguação não caberia investigar no momento, tendo em vista a especificidade do olhar estético ora lançado à projeção desse imaginário.

As representações simbólicas — sejam elas da cultura popular ou da cultura mais intelectualizada — apresentam o reflexo da condição de excluído com muito mais freqüência do que o otimismo de situações vivenciadas com êxito e/ou ultrapassagem de obstáculos. Como disse Thomas Mann, “Do encontro da dor e do instinto, nascem as obras de arte”. De outro modo, diríamos que a dor mais instiga o poeta/artista do que os sentimentos experimentados em situações frutuosas. Por outro lado, considerando-se a tradição literária, vê-se que é inexpressivo o número de personagens ficcionais que superaram seus conflitos (dentre eles os de exclusão) de forma autônoma e independente. Foi preciso que forças sobrenaturais e heróis superdotados (fadas, gênios, príncipes encantados, entre outros) interviessem, para que esses personagens, indefesos e submissos, pudessem atingir a almejada superação de suas fraquezas e de seus estigmas e transpusessem as barreiras interpostas à realização de seus desejos. Nessa perspectiva, é só lembrar de que modo as heroínas Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve chegam a um final feliz.

2. Do encantamento à conscientização

O livro é aquele brinquedo,
por incrível que pareça,
que, entre um mistério e um segredo,
põe idéias na cabeça.

Maria Dinorah³

A breve incursão em textos literários infanto-juvenis representativos do imaginário de inclusão social não significa limitar o potencial simbólico das obras a um sentido restrito, já que isso significaria um estreitamento da leitura em detrimento de sua utilização com intenções meramente didáticas ou moralizantes. Assim, procuramos mostrar que, sem prescindir dos aspectos lúdico, maravilhoso e encantatório, a literatura vai além de sua primordial função estética — consolidada na obra como objeto de prazer e de entretenimento —, revelando-se como formadora de uma consciência crítica e ampliadora da visão de mundo do leitor, aspectos que, despretensiosamente, correspondem às funções social e cognitiva da literatura, como nos sugere o poema de Maria Dinorah, em epígrafe.

Entre outras obras, selecionamos o clássico Flicts, de Ziraldo; O amigo do rei, de Ruth Rocha; Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado; Pinote, o fracote e Janjão, o fortão, de Fernanda Lopes de Almeida; Joana banana, de Cristina Porto; e Três velhinhas tão velhinhas, de Roseana Murray. Na diversidade de temas e motivações dessas obras, vislumbramos um ponto em comum no que concerne ao sentido de inclusão, representado de forma peculiar em cada uma delas.

O mérito do verdadeiro artista é saber representar aspectos universais inerentes à condição humana sem eclipsar o encanto, o prazer e a singularidade da experiência estética. Através da vivência lúdica, brincante, criativa, mágica, quanta coisa “séria”, racional, lógica, filosófica se aprende de forma espontânea, integrando-se naturalmente à nossa personalidade. Tudo isso pode acontecer quando lemos ou escutamos uma história, ou quando nos deleitamos com a poesia em quaisquer de suas formas de expressão.

Partindo dessa premissa, vejamos como a dimensão estética da literatura nos sensibiliza, fazendo-nos refletir sobre o tema da inclusão social, eleito para o 5º Encontro Luso-Brasileiro, notadamente no painel temático do qual fazemos parte.

3.    Uma história de inclusão

A belíssima história Flicts, do escritor, jornalista e cartunista Ziraldo, faz-nos refletir, de forma significativa, sobre o tema em discussão. No contexto poético e narrativo dessa obra, vê-se primeiro que o autor contextualiza aspectos de exclusão, donde, sutil e criativamente, delineia uma possibilidade inclusiva.

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Inicialmente, Flicts representa uma cor; ou melhor, simboliza algo que ninguém gostaria de ser, ou de possuir, fato que se percebe pela ausência dessa cor nos objetos ou em convenções socialmente estabelecidas — como a caixa de lápis de cor, o semáforo, as bandeiras —; ou mesmo em elementos da natureza, como as cores do arco-íris, do mar, das flores do jardim, entre outros. Assim, palavras, figuras e cores são símbolos poéticos que nos levam a refletir, profundamente, sobre fatores determinantes da exclusão e da inclusão em nosso cotidiano. Progressivamente, o desenrolar da trama poética nos leva a um clímax surpreendente, otimista e enriquecedor, quando o desfecho nos desvenda “que, de perto, de pertinho / a lua é flicts”, conferindo, finalmente, ao elemento excluído — Flicts —, um espaço representativo na história.

Vale ressaltar o depoimento do poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade sobre o sentido poético dessa obra-prima da literatura infanto-juvenil brasileira, cujo registro se encontra na contracapa do livro (editado pela Melhoramentos), em destaque:

Flicts é a iluminação — afinal, brotou a palavra — mais fascinante de um achado: a cor, muito além do fenômeno visual, é estado de ser e é a própria imagem. Desprende-se da faculdade de simbolizar e revela-se aquilo em torno do qual os símbolos circulam, voejam, volitam, esvoaçam — fly, flit, fling — no desejo de encarnar-se.

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4.    Motivos e outras histórias de inclusão

Destacamos algumas obras (relacionadas nas referências finais deste artigo) em que o tema da inclusão — bem como o da exclusão — parece-nos sugestivo em face das motivações apresentadas em nível estrutural, haja vista a função de protagonista atribuída ao herói, antes relegado a segundo plano, promovendo a desconstrução de clichês e estereótipos responsáveis por ações e comportamentos excludentes em nossa sociedade. Senão vejamos.

O tema da inclusão, na Literatura Infanto-juvenil, é representado através da valorização do negro — sua identidade cultural, seus costumes, sua autonomia expressiva, entre outros aspectos —, colocando-o como o herói de sua própria história, como vemos em O amigo do rei, de Ruth Rocha, e em Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado.

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No primeiro — O amigo do rei —, com ilustrações de Eva Furnari, inspiradas em gravuras de Rugendas4 e Debret5, Matias, o menino negro e escravo, é o personagem principal. A história projeta uma visão messiânica, a crença, alimentada pelo protagonista, de que sua condição de escravo seria superada no momento em que reencontrasse seu povo: “um dia eu vou ser rei”, afirmava Matias com otimismo. Ioiô era o amigo desse rei, filho dos senhores donos do engenho e dos escravos. Apesar da diferença de classe social, Matias e Ioiô eram amigos. Certo dia, depois de uma surra que ambos levaram do pai de Ioiô, como represália a uma “trela” cometida pelos dois, Ioiô, que não estava acostumado com os castigos, propõe uma fuga. Assim é que, guiado pelo protagonista, os dois chegam ao reino dos negros, onde o herói Matias é reverenciado com honras de rei. Enfim, chegara o seu dia.

O texto também alude ao poeta abolicionista Castro Alves, fato igualmente destacado nas ilustrações de Eva Furnari. Na cena final da história, o vôo do pássaro liberto da gaiola e a postura do personagem branco (Ioiô já adulto) nos remetem à face condoreira do Romantismo Brasileiro.

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No segundo texto — Menina bonita do laço de fita —, abrindo a história com a magia do “era uma vez”, o narrador nos apresenta traços da beleza negra: “uma menina linda”, de olhos brilhantes como “duas azeitonas pretas”, “cabelos enroladinhos”, “pele escura e lustrosa, que nem o pêlo da pantera negra quando pula na chuva”. Tudo isso na ótica de “um coelho branco” que morava ao lado da tal menina. Em vários momentos do enredo, observa-se a insistência do coelhinho para que esta revelasse o segredo de sua linda cor: “Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?” Após algumas tentativas frustradas do coelho, para se tornar pretinho como aquela menina, e de justificativas infundadas da menina, “a mãe dela, que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter”, dizendo tratar-se de “Artes de uma avó preta que ela tinha…” Então, o coelho branco se apaixonou por “uma coelhinha escura como a noite”; namoraram, casaram-se e tiveram uma ninhada de filhotes de toda cor, “e até uma coelha bem pretinha” (…), que se tornou afilhada daquela Menina bonita do laço de fita. Até o desfecho da história, apesar dos argumentos não convincentes da menina bonita, há uma construção progressiva de um sentido positivo, cujo efeito, indiscutivelmente, projeta a valorização da raça negra.

Considerando-se os níveis temáticos e estruturais, as duas histórias concedem importante destaque aos papéis desempenhados pelos protagonistas, destacando, no caso de O amigo do rei, a atuação do negro Matias, representando a busca da identidade cultural perdida, e a adesão de Ioiô, cujo papel coadjuvante representa o reconhecimento dessa identidade e a valorização da cultura negra. Em Menina bonita do laço de fita, vê-se uma belíssima representação de superação do preconceito; em cada cena/quadro, a construção narrativa é corroborada pelas bem-humoradas ilustrações de Claudius, representando um imaginário inclusivo de forma graciosa e afetuosa.

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Pinote, o fracote e Janjão, o fortão, de Fernanda Lopes de Almeida, é um outro texto representativo da inclusão, através da relativização de valores impostos ao grupo social e da desconstrução de estereótipos firmados por esses valores. De modo hábil e criativo, o contexto narrado logo apresenta os protagonistas dando destaque às suas características físicas — “Pinote era o menino mais fraquinho da turma. Mas derrubou Janjão, o fortão” —, porém já pressupõe uma inversão de posições quando antecipa que a brabeza de Janjão será domada pela astúcia de Pinote. Isso porque Janjão, como “rei dos piratas”, podia dominar todos pela força e pelo grito, mas não o que estava no íntimo dos companheiros. Esse fato fica bem realçado no traço cômico das ilustrações de Alcy Linares, como se percebe na cena em que o riso falso de Pinote deixa Janjão desapontado e frustrado. Por não poder “bater no pensamento do Pinote”, Janjão termina se fragilizando e, literalmente, adoecendo, levando a história a um desfecho que subverte o clichê determinado pelo poder da força e da aparência, para introduzir um novo esquema de valores, que acaba sendo representado por um outro clichê: o de “quem não é o maior procura ser o melhor”.

Destacamos, ainda, o imaginário de inclusão representado em forma de acolhimento de indivíduos com caracteres distintos daqueles tidos como “normais” ou “ideais” em determinado grupo social. Nessa perspectiva, a interessante narrativa Joana banana, de Cristina Porto, impõe-se como forma desse imaginário, conforme vínhamos tratando.

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O texto nos traz a história de uma menina — Joana — que se realiza como jogadora de futebol. Abrindo mão do tradicional “era uma vez”, a narrativa inicia com uma cena em diálogo direto, em que dez meninos, integrantes do Espelunca Futebol Clube, diante do caminhão de mudança, aguardam, com grande expectativa, que, entre os novos moradores recém-chegados, surgisse um novo vizinho que completaria os onze jogadores do time, ocupando a posição do ponta-esquerda Zito, que havia se mudado para outro bairro. Para surpresa e decepção de todos, aparece Joana. Apesar da resistência dos meninos, Joana, finalmente, consegue se integrar ao grupo, assumindo a vaga de Zito.

A história desmistifica a idéia de que “futebol é jogo só para homens”, fazendo-nos refletir sobre situações similares em que certos comportamentos são discriminados — e, conseqüentemente, certos indivíduos são excluídos — porque não se enquadram em padrões pré-estabelecidos pelo grupo social. A participação dos pais de Joana — “embora um pouco contrariados, no começo, com a idéia de ver a filha num time de futebol” — é bastante significativa na superação do preconceito. No contexto narrativo, o pai de Joana, seu Manoel, torna-se “técnico, treinador físico e até massagista do Espelunca”. A mãe, dona Teresa, passa a cuidar dos uniformes, “lavando, passando, costurando…”, pelo que se depreende uma ênfase na necessidade de redimensionamento de valores cristalizados pelo grupo social (da família, da escola, entre outros), os quais devem ser revistos e re-elaborados em função da singularidade e das circunstâncias vivenciadas.

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Por último, vimos o processo simbólico inclusivo mediante a valorização e a integração de tipos sociais geralmente estigmatizados, em face da redução (ou da impossibilidade) de sua capacidade produtiva considerada abaixo do padrão médio. É o que geralmente ocorre, por exemplo, com os portadores de deficiência e com as pessoas idosas. Em Três velhinhas tão velhinhas, de Roseana Murray, vê-se o registro de uma história em que o talento de Clara — que gostava de música —, a alegria de Matilde — que gostava de plantas — e a seriedade de Maria — que, de fato, era a mais séria das três das tias velhinhas — superam, de modo criativo e astucioso, a exclusão e a discriminação, transferindo para os seus antagonistas, no caso, “a família”, que vivia de olho no casarão em que moravam as Três velhinhas tão velhinhas, a condição de “coitadinha”. Pois o casarão fora doado, pelas três velhinhas, mediante documento legal, com advogado e tudo mais, com o objetivo de se tornar um local vivo, um teatro, com músicas e sonhos.

Essa história dá destaque às velhinhas protagonistas como sujeitos atuantes e criativos, superando o estereótipo do avô ou da avó de semblantes cansados, de preferência sentados em convidativas poltronas, mantendo-se contemplativos, mais escutando do que falando. O traço humorístico das ilustrações de Elvira Vigna também neutraliza a sensação de tédio e de solidão com que, habitualmente, se representa a vida dos idosos, corroborando com a expressão de uma vida saudável, otimista, cheia de sonhos, que a todos convence e enternece.

5.    Para finalizar, incluamos sempre a poesia… e o poeta

Esperamos que a pequena amostragem das obras selecionadas tenha sido ilustrativa/significativa do que nos propomos no presente painel. Nunca é demais enfatizar que nada substitui o prazer e a percepção singular que cada leitor experimenta no momento mágico da leitura, seja em grupo, seja no aconchego do quarto ou da salinha de leitura, numa biblioteca, num banco de jardim, entre outros espaços. É sempre possível que, no mundo simbólico de cada obra, e dependendo do horizonte de expectativa de cada leitor, haja uma multiplicidade de sentidos a se descortinar.

Aproveitamos o momento, em que se fala de inclusão, para lembrarmos que é bom que incluamos a literatura em nossa prática docente. Porque ela é uma grande formadora de personalidade, de cidadania; é também fortalecedora do espírito de comunhão e de humanidade, que precisamos alimentar entre nós. Pensando assim, finalizo com as palavras do poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade (depoimento transcrito do Jornal do Brasil, 1974), numa espécie de “apelo” à consciência dos profissionais da educação para a importância da experiência estética com a poesia (com a literatura de modo geral) livre dos condicionamentos pragmáticos que ferem sua natureza lúdica e sua dimensão afetiva e formadora: “O que eu pediria à escola, se não me faltassem luzes pedagógicas, era considerar a poesia como primeira visão direta das coisas e, depois, como veículo de informação prática e teórica, preservando, em cada aluno, o fundo mágico, lúdico, intuitivo e criativo, que se identifica basicamente com a sensibilidade poética. (…) E a arte, como a educação e tudo mais, que fim mais alto pode ter em mira senão este, de contribuir para a adequação do ser humano à vida, o que, numa palavra, se chama felicidade?”.

¹ ANDERSEN, Hans Christian. Histórias maravilhosas de Andersen São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1995. (O parinho feio, p. 117).
² Ilustração de Eliardo França. In: França, Mary. O patinho feio. Contos de Andersen. 2. ed. São Paulo: Ática, 1992.
³ DINORAH, Maria. Poesia Sapeca. 5. ed. Porto Alegre: L&PM, 1996, p. 29.
4 Jean-Baptiste Debret foi um pintor e desenhista francês que viveu no Brasil entre 1816 e 1831, autor de obra publicada em três volumes intitulada Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, ou Estadia de um artista francês no Brasil. Tipos e fatos do Brasil Colonial, incluindo cenas da escravidão negra, foram motivos recorrentes em sua obra.
5 O artista alemão Johann Moritz Rugendas visitou o Brasil em março de 1822 e em maio de 1825. Trabalhou no Brasil como desenhista de expedição científica. Assim como Debret, suas obras se detiveram em tipos sociais que observou em expedições ao continente americano.

Trabalho apresentado em painel temático realizado no 5º encontro Luso-Brasileiro – “Inclusão: Exercício de Cidadania”, no dia 26 de agosto de 2005, na Faculdade Frassinetti do Recife – Fafire

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Fernanda Lopes de. Pinote, o fracote, e Janjão, o fortão. Ilustração de LINARES, Alcy. 12. ed. São Paulo: Ática, 1991.
ANDERSEN, Hans Christian. Histórias maravilhosas de Andersen. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1995.
DEBRET, Jean-Baptiste. O portal da história – biografias. Disponível em: http://www.arqnet.pt/portal/biografias/debret.html. Acesso em 18/10/2005.
DINORAH, Maria. Poesia sapeca. 5. ed. Porto Alegre: L&PM, 1996.
FRANÇA, Mary. O patinho feio. Contos de Andersen. Ilustração Eliardo França. 2. ed. São Paulo: Ática, 1992.
MACHADO, Ana Maria. Menina bonita do laço de fita. Ilustração de Claudius. 4. ed. São Paulo: Ática, 1999.
MURRAY, Roseana. Três velhinhas tão velhinhas. Ilustração de VIGNA, Elvira. 9. ed. Belo Horizonte: Miguilim, 1994.
PORTO, Cristina. Joana Banana. Ilustração de ONO, Walter. 6. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1994.
ROCHA, Ruth. O amigo do rei. Ilustração de FURNARI, Eva. São Paulo: Ática, 1993.
RUGENDAS, Johann Moritz. O catálogo fundamentado da obra de Rugendas, por Pablo Diener. Publicado em Revista da USP n. 30, 1996. Disponível em: http://www.nzinga.org.br/RevUSP.htm. Acesso em: 18/10/2005.
ZIRALDO. Flicts. 19. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1990.

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