Edição 25

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Dicas Para Uma Alimentação Saudável

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O modo mais saudável de se alimentar prevê seis refeições diárias: café-da-manhã, lanche, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite. Pôr a mesa nesses horários é fundamental para fixar uma disciplina.
Dê tempo para seu filho comer. Apressar a refeição diminui o tempo de mastigação, essencial para a sensação de saciedade. Quem come rápido acaba comendo mais e sente fome mais depressa.
Evite conversar sobre problemas à mesa. Tranqüilidade ajuda a emagrecer.
Não exija que seu filho perca peso. Muitas vezes, a criança precisa apenas mantê-lo até crescer um pouquinho mais. Elogios ajudam. “Vamos emagrecer para ficar ainda mais bonito” é uma frase mais eficiente do que “Você está gordo”.
Idas a restaurantes, pizzarias e lanchonetes devem ser administradas com diálogo. Um hambúrguer uma vez por semana não é de todo mau. Retirar o fast-food da rotina da criança pode significar privá-la de um determinado convívio social.
Seja criativo e saudável na hora de cozinhar. Valorize a comida caseira, fazendo, por exemplo, um hambúrguer de peito de peru na chapa, sem gordura.
Aproveite os fins de semana e crie oportunidades para deixar a criança gastar energia. Basta ir a um parque ou brincar de esconde-esconde, por exemplo.
Torne sua casa mais saudável. Em vez de doces e chocolates, ponha uma fruteira em cima da mesa.
Regule a oferta de alimentos calóricos, como batata frita e chocolate.
Estimule atividades físicas que dêem prazer à criança.
Evite dizer sempre sim. A criança sem limites abusa das calorias.
Não prometa sobremesa como prêmio. Comida não é recompensa.
Não ameace com castigos a criança que não quer comer.
Mesa não deve ser lugar para brincadeiras. A criança deve prestar atenção e saber o que está comendo.
Estimule seu filho a experimentar novos alimentos.
Não troque refeição por mamadeira. Se a criança conseguir uma vez, vai repetir essa estratégia sempre.
Cardápios repetitivos enjoam e levam à falta de nutrientes. As refeições devem ser variadas, coloridas e apetitosas.
Dê o exemplo. Não adianta mandar a criança tomar suco e só ficar no refrigerante.

Fonte: Este texto foi gentilmente cedido por Dra. Lilian Zaboto — Médica Pediatra; Ten. Médico – Aeronáutica; Especialista em Pediatria pelo MEC; Filiada à Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); Filiada à Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso); Profissional de Pediatria Geral, Puericultura e Obesidade Infanto-juvenil — e por Ana Harb — Nutricionista, Professora de Dietoterapia do Adulto na Unisinos. Mais informações pelo site http://clinicalilianzaboto.com.br.

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