Edição 133

Matéria Âncora

Dinâmicas de integração para o início do ano

As seguintes atividades foram extraídas do livro Dinâmicas de integração: para formar grupos vencedores, de Ney Wendell (Petrópolis: Vozes, 2016).

Círculos do bem-vindo

Fotos: New Africa, Adriana / stock.adobe.com

A turma é dividida em grupos de três participantes. Dá-se uma letra para cada participante com a divisão em A, B e C. O participante A e o B dão-se as mãos, formando um círculo, e o C fica no meio. A proposta é que A e B falem frases de boas-vindas para C. São frases que valorizam a presença da pessoa e que a façam se sentir bem com mensagens e sorrisos. Quando o facilitador der um sinal, o participante C deve trocar de lugar e se dirigir para outro pequeno círculo. No momento que C chegar nesse novo círculo, os participantes A e B devem recebê-lo bem, com palavras e frases. O facilitador prossegue, solicitando que C troque algumas vezes de lugar. Depois, pede que C fique na equipe do último lugar em que ele parou e troque com B, que ficará no meio. Agora, faz-se a atividade com B se deslocando e A e C recebendo e falando com aqueles que chegam. Em seguida, realiza-se a mesma atividade com A, que se deslocará também pelos outros círculos. Ao final, pergunta-se como cada um se sentiu sendo bem recebido e também se comenta sobre a oportunidade de falar coisas boas para o outro.

Mensagens para receber bem o outro

O grupo é dividido em dois círculos concêntricos. Um é o grupo externo, e o outro é o grupo interno. O facilitador explica que o grupo externo falará mensagens positivas de incentivo para as pessoas do grupo interno. Ele pede que aqueles que estão na parte interna fechem os olhos e que os outros que estão ao redor, na parte externa, circulem entre as pessoas. O grupo externo circula, vai aos poucos chegando perto do ouvido de alguém do grupo interno e fala uma mensagem positiva. É algo que pode fazer bem para a outra pessoa. Dependendo da escolha do facilitador, podem antes ser entregues mensagens escritas para eles apenas lerem. Os participantes seguem falando livremente para um e para o outro e ficam circulando por uns 3 a 4 minutos. Depois, o grupo interno e o externo trocam de lugar. Prossegue-se com o mesmo tipo de atividade, com os participantes do grupo interno fechando os olhos e os outros circulando e falando mensagens. Ao final, discute-se como foi a experiência de falar e ouvir coisas boas dos colegas.

Escola do amor

Ao chegarem à sala, os participantes recebem um crachá com seu nome e a frase escrita “Escola do amor”. A sala é enfeitada anteriormente pelo facilitador com imagens de união entre as pessoas, como: pessoas juntas numa mesa, abraçando-se, uma ajudando a outra. Coloca-se também uma música suave, e é solicitado que eles andem pela sala e vejam as imagens calmamente. Pede-se que fiquem em círculo e reflitam um pouco a partir da frase no crachá e das imagens que viram. Logo após, o facilitador solicita que peguem na mão um do outro e explica que cada um, na sua vez, vai dizer à pessoa do lado esquerdo: “Muito obrigado(a), (diz o nome), pela sua presença” e para a pessoa do lado direito: “Muito obrigado(a), (diz o nome). Nosso grupo o(a) ama muito”. O facilitador inicia falando para o lado direito e depois para o esquerdo e prossegue com os outros do círculo. Ao final, pergunta-se sobre o que eles sentiram ao ouvirem as frases e verem as imagens.

Círculo de todo mundo

O educador preenche o chão da sala com um círculo de papel para cada educando. Dá uma caneta para cada um e diz que passarão de círculo em círculo e escreverão o nome neles. O importante é que, em cada círculo, eles escrevam o nome de forma criativa e diferente, ocupando um pequeno lugar e deixando espaço para todos. O educador vai dando o sinal para mudarem de círculo em círculo, até passarem por todos. Ao final, informa que eles devem passar e observar como os círculos ficaram e o que isso significa para cada um e verifica se houve conflito com os espaços ou não. O educador traz a discussão sobre o valor do lugar de cada um e do lugar de todos e as diferenças entre individualidade e coletividade. Depois da atividade, reforça a ideia de que, como cidadãos, temos o nosso lugar e devemos lutar pelo direito a condições dignas de vida.

Jacob Lund / stock.adobe.com

Sementes invisíveis de bons sentimentos

O facilitador pede que o grupo fique em círculo. Ele explica que precisará que todos usem a imaginação nesta atividade. Esclarece que, na mão dele, há sementes invisíveis de amorosidade. Essas sementes serão passadas de mão em mão. Ele caminha pelo grupo e entrega aos participantes uma semente de amorosidade. Para cada pessoa a quem entregar, ele olha no olho e fala a palavra amorosidade. O outro recebe a semente invisível com a mão aberta. Depois que passar por todos, ele explica que cada um inventará sua semente invisível de algum sentimento positivo, como paz, carinho e fraternidade. A atividade segue com cada participante passando pelo círculo e entregando sua semente às pessoas. Cada um vai inventando sua semente e também doando para os outros até todos terem passado pelo círculo. Ao final, conversam sobre como é doar e receber as sementes.

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