Edição 129
Mensagem Final
Esperança não é espera!
Mario Sérgio Cortella
Gosto de lembrar de uma frase de Paulo Freire, o maior dos nossos educadores, grande pernambucano que, nascido em 1921, partiu em 1997, deixando vida, e vida em abundância. Ele dizia: “É preciso ter esperança. Mas tem de ser esperança do verbo esperançar”.
Por que isso? Porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. Esperança do verbo esperar não é esperança, é espera.
“Ah, eu espero que melhore, que funcione, que resolva.”
Já esperançar é ir atrás, é se juntar, é não desistir. É ser capaz de recusar aquilo que apodrece a nossa capacidade de integridade e a nossa fé ativa nas obras. Esperança é a capacidade de olhar e reagir àquilo que parece não ter saída. Por isso, é muito diferente de esperar; temos mesmo é de esperançar!
CORTELLA, Mario Sérgio. Sabedorias para partilhar: 70 ensinamentos selecionados pelo próprio autor. São Paulo: Vozes Nobilis, 2020.