Edição 107

Matéria Âncora

HELP! Me eduque

Capítulo 1

Por que meus pais acertaram comigo e eu estou errando com meus filhos?

Não há como negar que o modelo familiar de nossos dias passa por uma crise sem precedentes. Desesperados, pais e mães procuram ajuda de todos os profissionais que possam, de algum modo, socorrê-los na tarefa cada vez mais difícil e complexa que é educar os filhos. Isso quando já não chegam com o caos familiar estabelecido.3

A falência de muitas famílias, a partir da incapacidade de muitos pais em educar a contento seus filhos, tem gerado, por consequência, o aumento significativo do egoísmo nesses indivíduos, ou seja, uma ampliação perigosa e bem impactante dessa característica humana.

Para entender isso, é necessário remontarmos à infância das pessoas que, iguais a mim, nasceram por volta da década de 60 e 70 do século XX. Trata-se de uma geração nascida no País um pouco antes ou durante a Ditadura Militar.

Vamos pensar um pouquinho e comparar as referências do passado e as referências atuais. Você está lendo este livro agora. Topa uma viagem no tempo?

Pense comigo, você é da época de Moral e Cívica ou OSPB? Eu sei, lembrar disso faz você se sentir velho, mas vamos lá, continuemos nossa viagem.

Nós vivíamos em famílias clássicas, bem diferentes das que temos hoje, e passamos por um período de transformações sociais do que chamamos cultura judaico-cristã branca ocidental, como conhecíamos até aquele período, marcada por ser patriarcal, com pouco espaço para a mulher e pouco ou nenhum diálogo entre pais e filhos, o que começou a mudar nos anos 1960.

Recentemente, quando tive a honra de proferir uma palestra no III Congresso RePacificar, ao lado do neto de Mahatma Gandhi, Arun Gandhi, falei com ele a esse respeito. Foi quando ele me disse que na Índia teve início um processo de desconstrução da família, parecido com aquele que enfrentamos no Ocidente nos anos 1960.

Isso significa que a sociedade em que nos inserimos está desandando, mergulhada em um irreversível caos?

Evidente que não. Há soluções. Mas, para que as encontremos, é preciso voltar um pouco no tempo e entender como tudo começou.

Até os anos 1960 do século XX, o modelo de família que nós conhecíamos era completamente clássico, chamado “pai orientado”, em que havia a autoridade mesmo na ausência. Havia, inclusive, uma frase muito comum: quando seu pai chegar…

Isso era o suficiente para que a ordem fosse restabelecida ainda que, em alguns casos, aquele pai não tivesse poder algum e a autoridade real fosse da mãe. Ela, porém, usava aquela figura paterna de alguém que chegava com autoridade para impor limites aos filhos.

4Essa família trazia muitas virtudes, mas também muitos defeitos. Um aspecto forte é que as famílias nesse modelo eram de longa duração. Os casamentos duravam, nem sempre por haver amor entre o casal, mas porque um ser humano era anulado — geralmente, a mulher —, completamente submisso ao outro, dominador de uma espécie de mundo highlander:i “Só pode haver um, eu, o macho alfa!”.

As mulheres eram educadas para suportar casamentos em que elas ocupariam lugar secundário, embora muitas, com toda a doçura do universo feminino, conduzissem homens que julgavam mandar nelas e que assumiam imponente postura de ditador provedor. De vez em quando, ele “aparecia” com suas atitudes duras, e a mãe transformava-se numa espécie de embaixadora da ONU, pronta a mediar relações entre pais e filhos.

É muito comum, quando converso com senhoras de 60, 70, 80 anos que acabaram de enviuvar, ouvi-las dizer: “Eu comecei a viver agora”. Imagine só a grandeza disso, se anular a vida inteira para que “sua majestade”, o seu marido, exercesse um poder que, em alguns casos, nem existia realmente, mas que a mulher permitia que assim fosse, em nome da harmonia familiar, realidade à qual a maioria das mulheres hoje, com razão, não se submete mais.

Muitas pessoas ainda hoje trabalham os traumas advindos dessa relação danosa, sobretudo com a figura do pai. Por incrível que possa parecer, ainda assim essa família tinha um grau de funcionalidade, e você deve estar muito irritado ou irritada comigo por estar afirmando isso, mas eu vou explicar.

Então o quadro era este:

N

Independentemente da condição econômica, havia uma ordem estabelecida no lar que criava um sentimento de harmonia, de cuidar uns dos outros. E as interferências do mundo lá fora eram bem menores.

Para facilitar a compreensão do que era a vida familiar antes de 1980, cito alguns exemplos do que eu e muitos dos que eram crianças ou jovens naquela época vivemos.

Comecemos pelos calçados. Muitos de nós pertencemos a uma geração em que a grande variedade de tênis se resumia aos modelos: Conga, Kichute e Bamba, ou o sapato 777 da Vulcabrás, um clássico da elegância, usado em casamentos, aniversários e velórios, rsrsrsrs. Muita gente não sabe o que é isso, pois já faz parte da geração do All Star. Talvez você tenha usado sandálias Dupé ou Havaianas e, ao estourar a correia, você tenha colocado um prego embaixo e continuado usando. Lamento informar que isso não representa que você estivesse antecipando uma tendência ecológica, de reciclagem. Na verdade, você, assim como eu, era pobre mesmo.

A alimentação diária nas mesas das famílias mais pobres resumia-se a poucos itens repetidos dia a dia, sol a sol. Muitas vezes, lá em casa almoçávamos tomate dia sim, dia também. E sei de famílias que comiam carne somente em dias especialíssimos; no restante, era o variado cardápio de ovo; noutros, a pura farinha; e assim por diante, conforme a disponibilidade da região, do estado.

Essas dificuldades não necessariamente traumatizaram a maioria das crianças, muito pelo contrário, fortaleceram-nas. Mas temos de lembrar que éramos crianças mais submissas, obedientes, fruto de uma educação com disciplina, é verdade, com limites, inegavelmente, mas também com muita ditadura e autoritarismo e com as mazelas que isso acarretou.

Embora seja clássica a ideia de que a natureza não dá saltos, é notório que em alguns momentos acumulam-se eventos que culminam num ponto de inflexão, ou seja, numa grande mudança.

Como sabemos, as mudanças acontecem. Elas são sempre bem-vindas, trazem o novo, mas muitas vezes descartam o que estava funcionando no passado. A nova família que hoje temos gerou filhos insubmissos. Isso tem um lado bom, mas também tem um lado ruim.

Professores, educadores, psicólogos, médicos, pedagogos, todos escutam atônitos uma frase que tem virado uma espécie de “mantra do desespero”: “Eu não sei mais o que faço com essa criança”. E, para nosso espanto, quando olhamos é uma criança mesmo.

Aí, você olha para a criança, às vezes de não mais de dois anos, e olha também para um adulto que diz não saber o que fazer com ela e pensa: “Ou essa criança é um Hitler em miniatura ou temos um pai ou uma mãe completamente incompetente!”. É espantoso isso! Como é que um indivíduo olha para um garoto e diz que não sabe o que faz com ele?

Dá vontade de dizer: “Eu não sei o que eu faço contigo que não sabes o que fazer com ele”. É uma evidência clara de falta de autoridade, de firmeza, não de tirania, friso. Como uma criança o domina aos berros ou exige isto ou aquilo? Como um pai ou uma mãe diz que não sabe lidar com seu filho?

Pois é, infelizmente muitos não sabem. Parece mesmo que desaprenderam o que receberam dos seus próprios pais ou acharam melhor abrir mão de tudo que receberam, criando um modelo novo a partir do zero.

Há um vídeo circulando nas redes sociais e, provavelmente, vai circular por muito tempo, em que uma criança pequena bate com violência, repetidas vezes, em sua mãe. Todos em volta, ela inclusive, riem, o que a incentiva a bater mais e mais. Horrível! E esse é apenas um dos milhares de exemplos de “gracinhas” inversas que são postadas diariamente.

Vale dizer que o contrário também ocorre. Pais e mães que são verdadeiros algozes de seus filhos ou que os tratam com indiferença, como aquela postagem que viralizou da mãe que estende o bebê num pano qualquer no chão do aeroporto e fica absorvida com o que se passa no celular. Isso sem contar o triste noticiário de assassinatos entre pais e filhos.

Como entender, portanto, o que aconteceu no padrão familiar para chegarmos ao ponto de um pai ou uma mãe dizer:

Eu não sei o que faço com essa criança!

Ocorre que, até os anos 1960, a família era muito claramente patriarcal, com o modelo “pai orientado”, dito anteriormente. Uma fotografia clássica de família era o pai e a mãe no meio, figuras centrais do lar, e, ao redor, os filhos, numa hierarquia do mais velho para o mais novo. Nas fotografias, as pessoas eram muito sérias, porque rir era coisa de gente idiota. Atualmente, se você tirar uma foto, uma selfie sem rir, você é considerado um perturbado mental. Tudo está mudado, no mundo é assim.

Muitos motivos concorreram para a mudança do modelo familiar que tínhamos antigamente. A origem dessa crise pode ser atribuída à decepção provocada na alma humana com o advento da Segunda Guerra Mundial, que desmistificou o aparente aprendizado deixado pela primeira. Ela mostrou que, se as condições fossem dadas, voltaríamos para a barbárie em face da fragilidade da civilização. E isso teve reflexos irreversíveis na família, iniciando o seu processo de transformação. Soma-se a isso o fato de que as mulheres, com razão, se cansaram da submissão.

O primeiro passo foi que as mulheres precisaram sair do conforto do lar e de suas obrigações domésticas para trabalhar nas fábricas, pois os homens haviam partido em massa para a guerra. Quando eles retornaram para as casas, elas não quiseram voltar para os fogões. Ali, naquela situação, finalmente compreenderam que podiam ter autonomia e independência financeira, o que lhes permitia também não serem mais submissas às relações em que o amor não existia.

Em suma, cansaram-se da submissão imposta pelos homens por mais de dez mil anos e começaram a construir um novo modelo de família, menos rígido.

Evidente que essa transformação não ocorreu para todas e nem ao mesmo tempo. Mas foi o início. E de lá para cá veio avançando por quase todos os países. Ainda hoje, após sete décadas, encontramos locais onde as mulheres não têm voz nem vez, ou, se as têm, valem menos que a dos homens.

Uma frase muito ouvida na minha infância era: em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher. A mulher podia estar apanhando na casa do vizinho que ninguém fazia nada, mas hoje os avanços são visíveis. Há a Lei Maria da Penha, a assistência das delegacias da mulher, Ministério Público, ONGs específicas, denúncia anônima, ou seja, estamos avançando.

São situações que vão se diluindo ao longo do tempo, da revolução tecnológica e de tantas outras mudanças sociais, mas seguem ritmos ditados pela evolução dos seres e das nações.

Não por acaso, todas as sociedades que perseguem a mulher são atrasadas e quase bárbaras, e todas as sociedades que dão espaço ao feminino são mais avançadas.

Essas mudanças, é claro, provocaram instabilidades, porque o antigo modelo de família perdurava há muitos e muitos séculos, de modo que, como essas transformações em termos históricos são recentes, ainda estamos nos adaptando a esse universo.

Com a inserção das mulheres no mercado de trabalho, tornou-se necessária, maior e mais significativa a presença do pai na educação dos filhos, o que ocorre apenas em algumas famílias.

Um fenômeno que se destaca nessa revolução é causado pela interpretação equivocada que muitos fizeram do conceito de trauma, oriundo da psicologia e da psicanálise. Podemos resumi-lo em: “Crianças não podem ser traumatizadas”, ou “Elas não podem ouvir um não”, ou ainda “Tenham cuidado com elas, deem toda a atenção, pois elas não podem ser contrariadas”. Quanta bobagem.

Dosadas pelo equilíbrio, sem dúvida, essas recomendações seriam saudáveis, porém o que se viu foi uma geração de pais cuidando dos filhos com muitos exageros, o que causou uma inversão de valores.

Se no passado as figuras centrais da casa eram os pais, essa posição foi apoderada pelos filhos. A família passou a viver em função da criança, uma espécie de “infantocracia”.

E o que motivou essa inversão de valores? O sentimento de culpa de muitos pais, que sentem a necessidade de indenizar os filhos pelas várias ausências, seja pelo excesso de trabalho que dizem ter para dar aos filhos o tal “padrão de vida” ou pela ausência de um dos pais após o divórcio. Na média, o pai ausente presenteia para comprar o afeto, e a mãe superprotege para compensar a falta desse pai. Os resultados são catastróficos!

Além de oferecer muitas coisas para compensar a falta, os pais têm dado às crianças muito poder de escolha quando elas ainda não têm maturidade para tal. Escolhem a que horas vão dormir, o que querem comer, o celular que desejam, que música vai tocar no carro, e por aí vai. Já vi casos em que o carro da família é escolhido pelos filhos, pasmem vocês!

No entanto, sabe o que acontece quando eu dou poder a quem não tem conhecimento nem maturidade? Crio um déspota. E por quê? Entre as famílias antigas autoritárias e as atuais permissivas, está bem claro hoje que os danos são causados na formação da personalidade dos filhos, que são muito piores nas famílias atuais, perdidas e permissivas, reféns dos filhos.

Eu digo sempre que um filho criado numa família autoritária, em muitos casos, pode ficar até traumatizado e magoado, mas, como ele recebeu certos valores essenciais, ele consegue ser funcional, estudar e se autodenominar. Lembrando que o autoritarismo jamais deve ser adotado como método eficaz de educação.

Todavia, numa família sem regras, sem disciplina, em que os filhos não valorizam a educação e não respeitam professores, uma vez que não respeitam os pais, esses aprendizados são a eles negados.

Como resultado disso, vemos adultos financeiramente incompetentes, incapazes mesmo de se manter, vivendo às custas dos pais, como filhos exigentes que minam aposentadorias. E, quando trabalham, tudo que ganham é gasto com suas despesas pessoais, como celular da moda, roupas caras, carros, além das baladas nos fins de semana e das viagens que os pais muitas vezes jamais fizeram. O resto, casa, comida e roupa lavada, quando não fraldas, mensalidade escolar, planos de saúde e tudo mais dos netos, é bancado pelos avós enquanto estão vivos.

A família do passado era muito claramente orientada no seguinte aspecto: os pais não tinham preocupação se os filhos os amavam ou não, mas não abriam mão do respeito. Não me lembro de meu pai ou minha mãe chegar e dizer: “Meu filho, você me ama?”.

Mas os pais de hoje perguntam, inseguramente, feito adolescentes reprimidos: “Meu filho, você me ama?”.

Olha só o que aconteceu comigo. Uma vez, aos 16 anos, ganhei de meu avô um abadá para brincar uma micareta, aquele Carnaval fora de época, que ocorre após o Carnaval de Salvador; o nome sempre rima com o da cidade, então, na minha cidade, chamava-se Micarande.

Eu estava entusiasmado para seguir atrás de Chiclete com Banana e todos os outros, mas o abadá estava além das possibilidades financeiras. Nossa família não tinha recursos, o dinheiro ali contadinho era para o essencial.

Então, meu avô me fez aquele agrado! Ele era muito especial e várias foram as cenas importantes em nossa vida. Peço licença ao leitor para ir contando algumas, porque considero exemplos muito bons do que estamos tratando.

Eu não cabia em mim de contente, com a possibilidade de ir à Micarande, quando minha mãe disse assim:

— Você não vai.

Eu respondi:

— Eu vou, meu avô me deu o abadá…

— Mas não vai, porque é menor de idade, e quem manda em você sou eu.

— Tem nada não. Quando eu tiver dezoito anos, eu vou!

— Grande besteira, não muda nada aos 18 anos, nenhuma mágica acontece. E você também não iria se já tivesse 18 anos. Enquanto depender de mim, quem manda aqui sou eu. Você se hospeda na minha casa, e esse quarto me pertence…

— É muito engraçadinha a senhora, quando acabar ainda quer ser amada, né, criatura?

Ela olhou bem para mim, com aqueles olhos penetrantes de mãe, e disse de forma calma e profunda:

— Meu filho, quem botou na sua cabeça que eu quero o seu amor?

Aí, eu choquei! Sabe o Gato de Botas, aquele olhinho de triste e abandonado?5

— Mãeee! Você não quer o meu amor? — disse quase chorando.

— Meu filho, amor é uma escolha adulta e madura. Eu, por exemplo, te amo. Aliás, as mães, na maioria das vezes, são as únicas que jamais desistem dos filhos. Se você for a um presídio no domingo, o que você mais verá são mães indo visitar e levar mimos para os seus filhos. Eu escolhi te amar independentemente de como você seja. Eu não preciso de seu amor, mas não abro mão do seu respeito, portanto você não vai, entendeu? Nem hoje, nem amanhã, nem enquanto depender de mim, porque aqui é assim, minha casa, minha lei!

Eu, claro, saí revoltado, bati a porta, pah! Gritei: “Eu te odeio!”. Fiquei três dias sem falar com ela.

E o que marcou foi que entrei no quarto, ela não foi atrás, não disse a frase: “Oh, meu Deus, ele vai me odiar!”, típica daquela insegurança que há hoje. Nos dias seguintes, ela simplesmente me ignorou. Fazia tudo, mas falava secamente.

Aí, você sabe, a vida vira um inferno. Pois ninguém suporta a indiferença da mãe ou do pai. É arrasador quando eles sequer olham para você direito, você fica completamente desnorteado, só volta a ter paz quando recomeça a falar com eles.

É que existe um poder que os pais têm e que os pais atuais raramente utilizam, pois muitos se perdem aos berros se trocando com os filhos e se desmoralizando a cada show de gritos que não leva a lugar nenhum.

Apenas muito tempo depois, já cursando Psicologia, estudando sobre afetos e personalidades, eu entendi a importância daquele dia para minha vida toda.

Na verdade, o amor é o mais sofisticado dos sentimentos humanos.

Para que ele ocorra, é preciso ser antecedido por uma série de sentimentos, como uma espécie de pré-requisito para que o amor aconteça, de tal modo que somente o alcançamos de forma mais plena na maturidade e que uma criança e um adolescente não possuem ainda.

Essa assertiva pode ser explicada pela Matemática — algo acontece se, e somente se, tais condições forem oferecidas. Em outras palavras, digamos que você ama alguém se, e somente se, tais condições forem dadas.

Então, se você tem filhos pequenos ou adolescentes, lamento informar que eles ainda não te amam plenamente, pois necessitam, antes de ter amor por você, de dois sentimentos, e vou provar isso a seguir.

KLINJEY, Rossandro. Help! Me eduque. São Paulo: Intelítera, 2017.
¹Highlander, filme protagonizado por Christopher Lambert e Sean Connery em que guerreiros imortais só perdiam esta condição se lhes cortassem a cabeça. Feridos de outra forma, sempre reviviam. Eles se combatiam entre si para que finalmente existisse apenas um, a quem seria dada recompensa especial. Fez bastante sucesso na década de 1980 e originou sequências, séries de TV e games. Produção da Century Fox, dirigida por Russel Mulcahy, estreou em 1986.

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