Edição 03

Músicas

O Hino de Pernambuco virou notícia!

No mês passado, o Jornal de Pernambuco publicou uma notícia que promete deixar os pernambucanos “embalados no ritmo”.

A expectativa é de aumentar cada vez mais o número de pernambucanos admiradores de seu hino e de seus símbolos.

A nota de “Última Hora” diz o seguinte:

Hino reciclado

O Hino de Pernambuco está de cara nova. Com a aprovação e o apoio do Governo do Estado, o hino que tem sua letra feita por Oscar Brandão da Rocha e música do italiano radicado no Brasil Nicolino Milano, recebeu nova roupagem sendo regravado e lançado em CD em sete ritmos diferentes. O frevo, cantado por Alceu Valença, e o forró por Dominguinhos, juntaram-se às gravações das formas clássicas e marcial completando o disco. A idéia é que aconteça com o hino o que aconteceu com a bandeira. Depois de resgatada, a flâmula foi estampada em camisas de várias formas e vendida em lojas e por grafiteiros de todo o Estado, fazendo reviver admiração que o pernambucano tem pelos seus símbolos.

Jornal de Pernambuco – fevereiro de 2002

Leve essa notícia para a sala de aula e converse com seus alunos sobre o assunto.

Hino de Pernambuco
Letra: Oscar Brandão da Rocha / Música: Nicolino Milano

“Coração do Brasil em teu seio
Corre o sangue de heróis rubro veio
Que há de sempre o valor traduzir
És a fonte da vida e da história
Desse povo coberto de glória
o primeiro, talvez, no porvir.

Côro
Salve!…ó terra dos altos coqueiros
De beleza soberbo estendal!
Nova Roma de bravos guerreiros
Pernambuco, imortal! imortal!

II
Esses montes e vales e rios,
proclamando o valor de teus brios,
Reproduzem batalhas cruéis.
No presente és a guarda avançada
Sentinela indormida e sagrada.
Que defende da Pátria os lauréis.
Salve!…ó terra dos altos coqueiros.

III
Do futuro és a crença,a esperança,
Desse povo que altivo descansa,
Como atletas depois de lutar…
No passado teu nome era um mito
Era o sol a brilhar no infinito,
Era a glória na terra a brilhar.
Salve!…ó terra dos altos coqueiros.

IV
A república é filha de Olinda
Alva estrela que fulge e não finda
De esplendor com os seus raios de luz
Liberdade um teu filho proclama
Dos escravos o peito se inflama
Ante o sol dessa Terra da Cruz.
Salve!…ó terra dos altos coqueiros.”

cubos