Edição 114
Espaço pedagógico
Um dedinho de prosa sobre o ensino híbrido no Brasil
Fabiana Barboza
A pandemia escancarou problemas estruturais do Brasil e, de forma muito clara, os relacionados à educação.
Gosto de iniciar uma boa prosa sempre pelo começo. Nesta que estamos tecendo, veio à minha mente logo a pergunta: será que quem vai ler sabe com clareza o que é ensino híbrido?
No texto O ensino híbrido veio para ficar, prefácio do livro Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação (Penso Editora), o professor José Armando Valente (livre-docente e professor titular do Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação do Instituto de Artes da Unicamp) define:
O ensino híbrido é uma abordagem pedagógica que combina atividades presenciais e atividades realizadas por meio das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs). Existem diferentes propostas de como combinar essas atividades, porém, na essência, a estratégia consiste em colocar o foco do processo de aprendizagem no aluno, e não mais na transmissão de informação que o professor tradicionalmente realiza. De acordo com essa abordagem, o conteúdo e as instruções sobre um determinado assunto curricular não são transmitidos pelo professor em sala de aula. O aluno estuda o material em diferentes situações e ambientes, e a sala de aula passa a ser o lugar de aprender ativamente, realizando atividades de resolução de problemas ou projeto, discussões, laboratórios, entre outros, com o apoio do professor e colaborativamente com os colegas.
O professor segue apontando que essa mudança de perspectiva aconteceu em muitos outros segmentos de serviços da sociedade ao longo dos anos e exemplifica as mudanças no processo de atendimento dos bancos, que deixou de ser centrado no prestador de serviços (antigamente os clientes eram atendidos na sua agência) e passou a ser centrado nos clientes (hoje o foco está no autoatendimento em todos os locais possíveis). O único segmento de serviços no Brasil que não adotou tal perspectiva de atendimento foi a educação, porque continuamos no mesmo modelo de sempre: centrado no prestador do serviço (professores), e não no cliente (alunos).
Talvez por isso as escolas, em virtude da concorrência, precisem tanto mostrar sua estrutura física, seus materiais, sua biblioteca, enfim, o que está na superfície, o que os olhos veem; porque mudar a perspectiva para o aluno não deixa visível à família. Uma situação vivida que exemplifica bem isso foi quando tive que escolher a escola dos meus filhos: em minha peregrinação por várias escolas, todas sempre me mostravam o parque, a sala, o laboratório, poucas chegavam a mostrar, por exemplo, a biblioteca. A escola escolhida me cativou quando, ao ser recebida, não me mostrou o parque, mas um pátio com árvores sem brinquedos porque as crianças precisavam brincar com outras crianças, e não com brinquedos. Exupéry, no clássico O Pequeno Príncipe, escreveu: “O essencial é invisível aos olhos, e só se pode ver com o coração”. Então, na educação do Brasil, ainda não internalizamos o essencial: que é chegar à essência da humanidade de nossas crianças. E essa triste realidade pode ser comprovada pelo fato de que não conseguimos sequer ser um país de leitores, que é um direito humano básico. Ainda não conseguimos estimular a curiosidade das nossas crianças, ainda temos um modelo educacional que valoriza a convergência (todos devem aprender a mesma coisa), e não a divergência (cada um aprendendo aquilo que lhe traz a melhor experiência possível).
E qual é a relação de tudo isso com o ensino híbrido? Esse exemplo tem relação com a concepção de onde a aprendizagem acontece: dentro de cada criança, de cada pessoa. Então, o ensino híbrido traz muito fortemente essa perspectiva. Trabalhando em termos numéricos: é fato que grande parte de nossas crianças que está hoje na escola vai trabalhar em profissões que ainda nem existem. Então, por que elas têm que aprender as mesmas coisas e da mesma forma que aprendemos se vão viver de maneira bem diferente da nossa? No futuro, será muito mais importante as pessoas saberem conviver e se relacionar que saberem algo específico, pois o conteúdo estará armazenado na Internet ou em qualquer outra plataforma ou base de dados.
Então, imagino que essa pandemia trouxe um fato inevitável: a ruptura, no Brasil, da preponderância do ensino presencial para traçar um caminho que chega bem mais perto do ensino híbrido, que se utiliza de diferentes modelos. Alguns desses modelos, segundo Lilian Bacich, Adolfo Tanzi Neto e Fernando de Mello Trevisani (2015), são:
Modelo de rotação:
há um revezamento das atividades a serem realizadas, sob orientação dos professores, pelos estudantes.
Modelo flex:
há uma personalização das atividades, em geral on-line, a serem realizadas por cada estudante, e os professores ficam à disposição para esclarecimento de dúvidas.
Modelo à la carte:
a organização do que estudar para chegar aos objetivos propostos é definida pelo próprio estudante em parceria com os professores.
Modelo virtual enriquecido: acontece a combinação entre atividades on-line e presenciais que devem ser vivenciadas e/ou realizadas por todos os estudantes.
Esses modelos, inclusive, apresentam metodologias que muitos autores chamam de ativas. Existem várias propostas de metodologias ativas (você poderá checar alguns exemplos no quadro no final do texto) que mudam a visão centrada no ensino (professores como personagens principais) e colocam na aprendizagem (alunos passam a ser os personagens principais).
É importante ressaltar que não estou dizendo para abandonarmos o ensino presencial! Até porque o ensino híbrido precisa, necessita e depende de professores reais envolvidos, já que o híbrido só acontece efetivamente e traz bons resultados quando a tríade acontece: planejamento, execução/orientação, registro/retorno para avaliação (inclusive a autoavaliação).
Então, em toda e qualquer proposta eficiente de ensino híbrido, há sempre a atuação de professores engajados e motivados. Não há o avanço do estudante sem o apoio do professor. Cabe lembrar que há diferenças entre o papel de um professor e o papel de um tutor, porque ambos têm atribuições completamente distintas.
Mas é preciso pontuar as grandes contribuições que o ensino híbrido traz, como desenvolvimento da autonomia, respeito aos limites e ao tempo e estímulo à criação de possibilidades que todo e cada estudante deveria ter. Esses aspectos são evidenciados pelo fato de que o ensino híbrido traz mais engajamento dos alunos em sua aprendizagem, aumenta a qualidade e o aproveitamento do tempo dos professores, define coletivamente ou individualmente a jornada ou percurso que cada estudante deverá realizar, acompanha especificamente a jornada de cada estudante (principalmente porque grande parte das plataformas monitoram período de login, tempo de navegação, percurso pelas funcionalidades e atividades, etc.), apresenta registros de dados e informações específicas oferecendo um diagnóstico que aponta onde há necessidade de intervenção do professor, possibilita uma variedade de linguagens e experiências em diversas formas de aprender e situações de aprendizagem para os alunos e aproxima a realidade vivida pelos alunos dando maior significado às propostas da escola.
Sei que, no Brasil, estamos diante de um problemão porque sequer trouxemos as mídias sociais de longo alcance (WhatsApp, Facebook, Instagram, etc.) para utilizá-las pedagogicamente na escola e agora estamos sofrendo para orientar as atividades não presenciais durante esse tempo de pandemia. Inclusive, o Parecer no 05/2020, do Conselho Nacional de Educação, recorreu e sugeriu diversas possibilidades de trabalho por meio do ensino híbrido para manter as atividades educacionais durante a pandemia.
Na Educação Infantil:
Para crianças das creches (0 a 3 anos), as orientações para os pais devem indicar atividades de estímulo às crianças, leitura de textos pelos pais, brincadeiras, jogos, músicas infantis. Para auxiliar pais ou responsáveis que não têm fluência na leitura, sugere-se que as escolas ofereçam aos cuidadores algum tipo de orientação concreta, como modelos de leitura em voz alta em vídeo ou áudio, para engajar as crianças pequenas nas atividades e garantir a qualidade da leitura.
Já para as crianças da pré-escola (4 e 5 anos), as orientações devem indicar, da mesma forma, atividades de estímulo às crianças, leitura de textos pelos pais ou responsáveis, desenhos, brincadeiras, jogos, músicas infantis e algumas atividades em meios digitais quando for possível. A ênfase deve ser em proporcionar brincadeiras, conversas, jogos, desenhos, entre outros para os pais ou responsáveis desenvolverem com as crianças. As escolas e redes podem também orientar as famílias a estimular e criar condições para que as crianças sejam envolvidas nas atividades rotineiras, transformando os momentos cotidianos em espaços de interação e aprendizagem. Além de fortalecer o vínculo, este tempo em que as crianças estão em casa pode potencializar dimensões do desenvolvimento infantil e trazer ganhos cognitivos, afetivos e de sociabilidade.
Ou seja, é possível mantermos o vínculo com as crianças da Educação Infantil, desde os bebês até as crianças com 5 anos, compartilhando e enviando orientações para as famílias ou cuidadores por meio das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs). Sugere-se, inclusive, a possibilidade de utilizar objetos digitais de aprendizagens em vídeo (Facebook, YouTube, Vimeo, etc.) ou áudio (podcasts, Deezer, WhatsApp, etc.), que podem ser selecionados ou produzidos pelos professores. Nessa etapa de escolaridade, particularmente, sugerimos que seja feita a seleção para que os professores possam ter tempo para interagir, mesmo que nesse momento remotamente, com as crianças e, assim, manter o vínculo afetivo com elas.
Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental:
Sugere-se aqui as seguintes possibilidades para que as atividades sejam realizadas:
• Aulas gravadas para televisão, organizadas pela escola ou rede de ensino, de acordo com o planejamento de aulas e conteúdos, ou via plataformas digitais de organização de conteúdos.
• Sistema de avaliação realizado a distância sob a orientação das redes, escolas e dos professores e, quando possível, com a supervisão dos pais acerca do aprendizado dos seus filhos.
• Lista de atividades e exercícios, sequências didáticas, trilhas de aprendizagem por fluxo de complexidade relacionadas às habilidades e aos objetos de aprendizagem.
• Orientações aos pais para realização de atividades relacionadas aos objetivos de aprendizagem e às habilidades da proposta curricular.
• Guias de orientação aos pais e estudantes sobre a organização das rotinas diárias.
• Sugestões para que os pais realizem leituras para seus filhos.
• Utilização de horários de TV aberta com programas educativos compatíveis com as crianças dessa idade e orientação aos pais para o que elas possam assistir.
• Elaboração de materiais impressos compatíveis com a idade da criança para a realização de atividades (leitura, desenho, pintura, recorte, dobradura, colagem, entre outros).
• Distribuição de vídeos educativos (de curta duração) por meio de plataformas on-line, mas sem a necessidade de conexão simultânea seguida de atividades a serem realizadas com a supervisão dos pais.
• Realização de atividades on-line síncronas, regulares em relação aos objetos de conhecimento, de acordo com a disponibilidade tecnológica.
• Oferta de atividades on-line assíncronas regulares em relação aos conteúdos, de acordo com a disponibilidade tecnológica e familiaridade do usuário.
• Estudos dirigidos com supervisão dos pais.
• Exercícios e deveres de casa de acordo com os materiais didáticos utilizados pela escola.
• Organização de grupos de pais, por meio de aplicativos de mensagens instantâneas e outros, conectando os professores e as famílias.
• Guias de orientação às famílias e acompanhamento dos estudantes.
Portanto, mesmo com as crianças ainda pequenas, muito pode ser feito nesta etapa de ensino para que as aprendizagens não parem, e é notório que o conjunto das sugestões e possibilidades apresentadas está diretamente relacionado ao ensino híbrido.
Nos Anos Finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio:
Aqui as possibilidades de atividades pedagógicas não presenciais ganham maior espaço. Neste sentido, sugere-se:
• Elaboração de sequências didáticas construídas em consonância com as habilidades e competências preconizadas por cada área de conhecimento na BNCC.
• Utilização, quando possível, de horários de TV aberta com programas educativos para adolescentes e jovens.
• Distribuição de vídeos educativos, de curta duração, por meio de plataformas digitais, mas sem a necessidade de conexão simultânea, seguida de atividades a serem realizadas com a supervisão dos pais.
• Realização de atividades on-line síncronas de acordo com a disponibilidade tecnológica.
• Oferta de atividades on-line assíncronas de acordo com a disponibilidade tecnológica.
• Estudos dirigidos, pesquisas, projetos, entrevistas, experiências, simulações e outros.
• Realização de testes on-line ou por meio de material impresso, entregues ao final do período de suspensão das aulas.
• Utilização de mídias sociais de longo alcance (WhatsApp, Facebook, Instagram, etc.) para estimular e orientar os estudos, desde que observadas as idades mínimas para o uso de cada uma dessas redes sociais.
Nessa etapa de escolaridade, a indicação do ensino híbrido fica muito evidente e se está buscando a autonomia do aluno, embora considerando as condições e a disponibilidade tecnológica.
Por fim, precisamos destacar que o ensino híbrido não pode se resumir simplesmente à gravação e veiculação de vídeos, áudios ou quaisquer outros materiais. Tão importante quanto gravar e editar vídeos ou áudios de aulas é manter a interação entre professores e alunos, pois é essa interação que representa a essência da escola: a relação humana. Manter essa interação/relação em dias de pandemia é manter o colo, o conforto e o acolhimento, mesmo que remotamente, de cada criança por seu(s) professor(es). É a possibilidade de conversar e falar com quem se gosta, inclusive, dos medos que ambos, alunos e professores, estão sentindo diante desse desafio que o mundo está enfrentando.
Sigamos juntos! Vai passar e vamos colher e crescer com os frutos dos desafios enfrentados!
Metodologias Ativas
Propomos um quadro-resumo com as metodologias ativas mais conhecidas. Você vai perceber que algumas são muito parecidas, mas também vai confirmar que nenhuma acontece sem a participação ativa e o engajamento motivado de professores.
Laboratório Rotacional: as propostas de trabalho são apresentadas na sala de aula, mas, para a sua execução, requer que os alunos usem computadores e/ou laboratórios, utilizando atividades on-line como complemento ou suporte para as presenciais.
1. Sala de Aula Invertida:
são propostos estudos individuais, em geral com material disponibilizado de maneira remota, antes da interação com o professor e os colegas.
2. Rotação Individual:
é proposta uma lista personalizada para cada estudante com as propostas de atividades (on-line e/ou presenciais) para serem realizadas de maneira que contemple o tema em estudo.
3. Rotação por Estações:
são organizados grupos de estudantes que têm atividades específicas, mas que devem ser realizadas de maneira colaborativa e, em alguns momentos, individual.
4. Brainstorming:
é uma palavra inglesa que significa tempestade de ideias e que é utilizada em grupos para o desenvolvimento de ideias que possam explorar a capacidade criativa de todos e de cada um.
5. Brainwriting:
trata-se de registrar ideias pertinentes e relacionadas à demanda do grupo e é também conhecida como método 6-3-5 porque originalmente envolve seis pessoas, mais um mediador, que deverão escrever pelo menos três ideias relacionadas à demanda num tempo máximo de cinco minutos; a partir desses registros, as ideias são compartilhadas e se elabora uma proposta.
6. Design Thinking:
proposta para aplicar conceitos do design ao pensamento dos humanos; portanto, não há um modelo específico, mas cinco etapas a serem vivenciadas para chegar à aprendizagem, que são: a descoberta (apresentação e observação da situação); a interpretação (levantamento de informações da situação); a ideação (proposição de soluções para a situação); a experimentação (aplicação das soluções propostas); e a evolução (análise e avaliação dos resultados do que foi proposto).
7. Brainstorming:
é uma palavra inglesa que significa tempestade de ideias e que é utilizada em grupos para o desenvolvimento de ideias que possam explorar a capacidade criativa de todos e de cada um.
8. Recursos visuais:
possibilidade de construir alguns recursos visuais que “organizam” o que está sendo estudado por meio de, por exemplo, mapa mental (estabelece o sintagma individual ou coletivo relacionado a um conceito específico), mapa conceitual (estabelece um organograma individual ou coletivo relacionando conceitos ou ideias que estão sendo trabalhados) ou infográfico (maneira gráfica de apresentar informações e/ou dados utilizando imagens e textos).
9. Gamificação:
é quando utilizamos elementos de games (objetivos, regras, retorno imediato, recompensas, motivação intrínseca, inclusão do erro no processo, diversão, narrativa, níveis, abstração da realidade, competição, conflito, cooperação, voluntariedade, etc.) em situações fora deles para elevar o engajamento, a motivação e a atenção para a realização das atividades propostas.
10. PjBL (Project Based Learning) ou Aprendizagem Baseada em Problemas com Soluções via Projetos:
trata-se de uma “consequência” do PBL quando a solução para o problema, a questão ou a tarefa que prevê e necessita de uma solução sustentável de produção por meio de um trabalho cooperativo.
11. TBL (Team Based Learning), ou Aprendizagem Baseada em Equipes:
tem por objetivo o desenvolvimento de trabalho colaborativo, autonomia e protagonismo por meio do gerenciamento de equipes de aprendizagem, atividades envolvendo preparação e aplicação de conceitos da área envolvida, retorno permanente dos resultados das ações realizadas e avaliação entre os membros da equipe porque todos se responsabilizam pela aprendizagem individual e coletiva.
12. PBL (Problem Based Learning), ou Aprendizagem Baseada em Problemas:
as atividades propostas são baseadas em problemas reais por meio dos quais será necessário o desenvolvimento do pensamento, o estímulo à criatividade, a aprendizagem de conceitos da(s) área(s) envolvidas e o respeito aos critérios norteadores da inovação. São fundamentais para a proposição de soluções para o problema.
13. Peer Instruction
(Aprendizagem pelos Pares): consiste em disponibilizar, antes da aula, material didático com instrumento de mensuração prévia (questões, testes, etc.) para os alunos fazerem individualmente; então, baseando-se nessas respostas prévias, se tiverem um alto índice de acertos, o professor revisa e conclui o conteúdo apresentado ou, se tiverem um baixo índice de acerto, o professor explica o conteúdo e propõe que os alunos discutam coletivamente suas respostas e revisem suas respostas individuais, quando acontece uma nova observação, pelo professor, das novas respostas, antes de seguir para o próximo conteúdo ou retomar novamente o que está sendo estudado.
14. Storytelling:
significa narrativa; portanto, é a utilização de narrativas bem estruturadas, construídas e contextualizadas, que facilitam a compreensão de conteúdos de maneira mais efetiva porque envolvem sentimentos, emoções, desejos, atitudes e valores; por exemplo, o envolvimento do leitor quando lê um texto didático sobre a Segunda Guerra Mundial será bem diferente de ler uma obra clássica como O diário de Anne Frank.
15. POE (Predict | Observe | Explain), ou Prever, Observar e Explicar:
trata-se de os alunos, individualmente ou em pequenos grupos, fazerem o levantamento de hipóteses, justificando-as, sobre um determinado evento; depois, observam o evento para verificar se corroboram ou refutam suas hipóteses; e, por último, consolidam suas considerações a partir das hipóteses e das observações (verificam o fenômeno).
16. ISLE (Investigative Science Learning Environment), ou Ambiente de Aprendizagem e Investigação em Ciência:
os alunos recebem previamente atividades com roteiros de experimentos a serem realizados cuja orientação de observação dos fenômenos deverão investigar e buscar a identificação e construção de padrões cuja posterior testagem vai contribuir para as explicações desses padrões e utilizá-los em múltiplas representações (constroem padrões para o fenômeno).