Edição 45

Profissionalismo

A eficácia dos vocábulos falados e escritos

Jurandir de Barros e Silva

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As letras são os sinais gráficos, as pronúncias são os fonemas. Da junção dos mesmos, vêm as sílabas. E, das sílabas, os vocábulos. São belas cenas.

Palavras simples, compostas, primitivas e derivadas. Delas nascem as diferentes línguas, por todos os povos faladas.

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Os vocábulos, ou palavras, estão em todo lugar. Com eles, elaboramos as frases, meios de nos comunicar.

Das frases, as orações, uma aqui, outra adiante. Daí surgem os períodos, tornando o texto interessante.

Cada um com a sua característica, uns pacíficos, outros arrogantes; alguns bem-aceitos, outros estranhos. Mas todos são importantes.

Escritos ou falados, os verbetes são padrão, são cultura. Em quaisquer das gerações, eles tornam-se uma bravura.

Velozes, correm para diversos lados, nas profundezas e nas alturas. Ora sonoros, ora baixos, estão em todas as criaturas.

Existem os concretos, com significação definida, sem segredos. E também os abstratos, imaginários, com os seus enredos.

A manifestação oral e escrita tem essencial significado. Na ortografia, estuda-se isso, lendo e redigindo algo estruturado.

Bastantes são os verbetes, não se conseguem contar. Formam um mundo sedutor, multiplicam-se sem cessar.

Desde os séculos mais remotos e nos dias atuais, o fonema e o sinal da grafia são meios fundamentais. No vocábulo, tudo encontra-se, nada fica a desejar. Qualquer indivíduo ou nação orgulha-se do seu falar.

Se nos obrigassem a calarmos, mesmo assim rezingaríamos. E, se proibissem rezingarmos, com movimentos falaríamos.

Idioma, todos temos, para conservá-lo vivo. O que importa é o diálogo e ninguém ficar inibido.

Toda pessoa é igual, sabendo bem ou mal se expressar. A dicção tem digno valor, na linguagem culta ou popular.

Pela palavra é que foi feito tudo o que existe no Universo. Ela constrói e destrói, sua influência é um sucesso.

Herdamos dos nossos ancestrais um léxico de variações. E mesmo os que não conseguem falar usam gestos para interações.

Passa o tempo, descobre-se algo novo, tudo muda a cada instante. Só que o termo permanece. É eterno, é exultante.

O vocábulo sempre dói. Uma alavanca poderosa. Sem ele, seria difícil a nossa comunicação sonora.

A palavra é o ouro que os fortes e os fracos têm. É um escudo valioso, ninguém rouba de ninguém.

É necessidade cotidiana alimentar-se, trabalhar, ler e repousar. Para uma sadia leitura, basta um escrito popular.

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