Edição 20

Cartas à redação

Cartas à redação

Foi com uma curiosidade mineira e um desejo insaciável de ler que, nesta semana, conheci e me apaixonei pela Construir Notícias.
Uma amiga tem a revista n° 08, de janeiro/fevereiro de 2003, e, como eu procurava um texto simples e prático sobre manejo de classe, esta revista, com esse texto, como eu precisava, foi um ouro para a conclusão de um trabalho de pesquisa.
Fiquei maravilhada com a naturalidade e simplicidade com que os assuntos são tratados; de maneira tão clara que qualquer leigo no assunto pode ler, entender e praticar.
Parabéns pelo excelente trabalho e um grande abraço de uma educadora que ama a profissão e, principalmente, ama as pessoas.

Arlete Viégas – Pará de Minas/MG

Sou contadora de histórias. Parabenizo a Editora Construir por proporcionar os encontros Construindo Sabores e Educadores Leitores e Sábado Cultural, que teve a participação de Bia Bedran, mais um desses momentos mágicos que encantam a todos os “amantes da leitura e das histórias”, que permeiam nossos pensamentos, sonhos, desejos e magias, contribuindo para o desenvolvimento intelectual e profissional do educador.

Verônica Nóbrega – Professora da Academia Santa Gertrudes – Olinda/PE

Matéria: Santos Dumont: um gênio, um artista, um sonhador
Muito bom saber que existe esse relato sobre a vida de um dos homens mais importantes que já existiram, pois se trata de um brasileiro, e nos deixa orgulhosos saber que uma revista tão conceituada teve a idéia de falar sobre sua vida. Pois, de forma tão simples, ficamos sabendo como surgiu esse fenômeno brasileiro. Parabéns.

Sandra Lopes

É com imensa satisfação que entro em contato com vocês. Quero parabenizá-los pelo belo trabalho. Tenho o maior orgulho de ser professora. Trabalho com a coleção didática Construir. Estou amando. A roda de conversa é maravilhosa. Meus alunos adoram as atividades de cortar e colar. A coleção leva o aluno a pensar, a falar, a ser participativo.
Sou da turma de alfabetização, e todos os anos choro durante a formatura. É como se todos os anos fossem o primeiro.
A edição de nº 17 veio nos lembrar dos direitos garantidos aos menores brasileiros. Apesar de ser uma turminha de alunos de cinco a seis anos de idade, gosto muito de conversar e trocar idéias com eles. É assim que aprendo mais.
Certo dia, uma aluna chegou contando que viu um garotinho cheirando cola no sinal. Falou como o garoto estava. E ela dentro do carro, a caminho da escola. Que contraste, não é?!
Aproveitei o assunto e fiz minha aula do dia. Por coincidência nesse dia estava tudo preparado para passar a consoante “r” (brando). Aproveitei a palavra garotinho e “fui embora”.
Até hoje eles dizem:
— Tia, é a letra do garotinho que cheira cola no sinal!
Lendo o estatuto, me lembrei desse fato e perguntei:
— O que vocês acham disso, cadê os pais dele, a casa, a escola?
— Por que ele está na rua?
— De quem é a culpa?
Aí aquela aluna respondeu:
— A culpa é das pessoas que fazem poucas escolas e poucas casas para eles.
E é verdade!
É a má distribuição de renda, é o desemprego, é o descaso com a educação pública, é o professor não tendo condições de concluir seu curso superior.
É o matar por causa de um par de tênis, é a criança ir para a escola só por causa da merenda, são professores trabalhando insatisfeitos por causa do pequeno salário, é o trocar arma por dinheiro.
Partindo daí, pedi para eles escreverem um bilhetinho para aquele menino.
Olha só o que ela escreveu:
“Vou pedir para meu pai comprar uma casa e uma escola para você.
A cola é para colar as coisas, não é para cheirar.
Vou dar uma flor para você ficar cheirando.”
Maria Luíza – 06 anos – alfabetização
Núcleo Educacional Construir.

Quero aproveitar a oportunidade e dizer que a introdução daquele número foi belíssima. O verdadeiro professor trata seus alunos assim: com amor.

Simone Albuquerque
cubos