Edição 09

Dicas de leitura

Crescendo com a leitura

Crianças Famosas

A Coleção Crianças Famosas conta como foi a infância de grandes compositores, pintores e escritores, aproximando-os dos jovens leitores de hoje.

Diversos autores
Editora: Callis

Minhas memórias de Lobato

Quem é ou já foi criança conhece alguma história do Sítio do Picapau Amarelo, que fala das traquinagens da Emília, dos sonhos da Narizinho, das aventuras do Pedrinho, dos estudos do Visconde ou dos bolinhos da Tia Nastácia. O autor dessas histórias fantásticas todo mundo já está careca de saber: Monteiro Lobato. Pouca gente sabe, no entanto, como foi a vida desse homem de tantas idéias e o que o levou a criar personagens tão simples e, ao mesmo tempo, inesquecíveis. Se você estiver louco para entrar nos detalhes da vida e da obra de Monteiro Lobato, pode correr para a biblioteca e sair de lá com uma pilha de livros interessantes sobre o assunto. Ou entrar numa livraria e sair carregando umas cem páginas bem divertidas, cujo título já diz tudo: Minhas memórias de Lobato contadas por Emília, Marquesa de Rabicó, e pelo Visconde de Sabugosa.

Luciana Sandrini
Editora: Companhia das Letrinhas

A casa que andava

A casa que andava era uma casa tão engraçada quanto aquela de que falava o poeta Vinícius de Moraes. Nela morava um velhinho, que julgou estar tendo alucinações na primeira vez que isso aconteceu.
Um dia, ao voltar do trabalho, sua casa tinha se mudado para uma curva do caminho. O velho gostou do lugar e quando já estava bem acostumado, a casa foi para a beira do rio. O velho gostou de comer tantos peixes, que agora pescava. Mas a casa andarilha foi “pra cima da montanha... Lá, bem pertinho do céu...” A paisagem era muito bonita, o pôr-do-sol era uma festa e o bom velho se adaptava. Foi aí que apareceu a televisão e os pesquisadores, infernizando a vida do morador. Mas afinal, tanto casa quanto velho chegaram à uma excelente solução: a casa virou um barco e o velhinho morou nela até morrer. Com a competente ilustração de Zeflávio Teixeira e em cuidadosa edição, esse livro fica indicado para crianças a partir de nove anos de idade. Tratando o tema velhice, a autora subverte o que o senso comum pensa à respeito dessa idade, que é sempre vista como um problema para a sociedade em geral.

Maria Helena Hess Alves
Editora: Paulinas

Muheres que correm com os lobos

Sensação de vazio, fadiga, medo, depressão, fragilidade, bloqueio e falta de criatividade são sintomas cada vez mais freqüentes entre as mulheres modernas, assoberbadas com o acúmulo de funções na família e na vida profissional. Esse problema, no entanto, não é recente, acredita a psicóloga junguiana Clarrissa Pinkola Estés. Ele veio junto como o desenvolvimento de uma cultura que transformou a mulher numa espécie de animal doméstico. Através da interpretação de 19 lendas e histórias antigas, entre elas as de Barba – Azul, Patinho Feio, Sapatinho Vermelho e La Lorona, a autora identifica o arquétipo da Mulher Selvagem ou essência da alma feminina, sua psique instintiva mais profunda. E propõe o resgate desse passado longínquo, como forma de atingir a verdadeira libertação. Técnicas da psicóloga junguiana e algumas formas de expressão artística ligadas ao corpo podem ajudar na tarefa, mas a compreensão da natureza dessa mulher selvagem, com todas as características de uma loba, é uma prática para ser exercida ao longo de toda a vida.

Clarissa Pinkola Estés
Editora: Recreio

Poesia fora da estante

Começar a exploração do livro pelo Sumário, analisando cada um dos 10 títulos que nomeiam cada grupo de poemas, lançando questões especulativas tipo: a que se referem? que tipo de poesia vamos encontrar neste “capítulo”? quem conhece um poema que se adequaria a este grupo? etc. Observação das ilustrações que introduzem cada capítulo (identificação dos “quadrinhos” que se referem a poemas que vêm apresentados a seguir).

Vera Aguiar, Simone Assumpção e Sissa Jacoby
Editora: Projeto
cubos