Edição 07

Matérias Especiais

Martin Luther King

Quando Martin Luther King foi atingido pela bala de um atirador solitário, em abril de 1968, muitas pessoas, em todo o mundo, choraram. O líder assassinado era um grande homem. Figura central da campanha pelos direitos civis do povo negro dos Estados Unidos, King sempre temeu, um dia, morrer pelas mãos dos brancos que se opunham a ele.

No sul dos Estados Unidos, os negros libertados da escravidão durante a Guerra Civil ainda não podiam freqüentar a mesma escola que os brancos, comer nos mesmos restaurantes e usar os mesmos banheiros. Os brancos queriam manter a situação como estava, mas Luther King decidira lutar para acabar com essa desigualdade. Tinha, porém, consciência de que o ódio não era a melhor resposta. Influenciado pelos escritos de Gandhi, King liderou seus seguidores na dramática campanha contra a violência. Aqueles que o apoiavam poderiam ser atacados e banidos das ruas. Poderiam ser presos e até mortos. Mesmo assim, King ensinava que não deveriam jamais enveredar pelos caminhos do ódio. Luther King morreu pelas suas idéias, mas hoje os negros norte-americanos podem caminhar com orgulho pelas ruas.

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