Edição 63

Dicas de filmes

Dicas de filmes

O Diário de Anne Frank

Anne Frank nasceu em 1929, na Alemanha. Era filha de um banqueiro e de uma dona de casa, ambos de origem judaica. Aos 4 anos de idade, Anne foi obrigada a sair do país com sua família após a chegada de Adolf Hitler ao poder em 1933, encontrando, inicialmente, uma vida segura e confortável em Amsterdã. Já em 1942, com a perseguição aos judeus deflagrada também na Holanda, após a tomada dos Países Baixos pelo III Reich, Otto Frank, sua mulher e suas filhas unem-se a mais quatro pessoas e decidem se esconder dos invasores alemães. Por mais de dois anos, até serem delatados, eles tiveram de viver dias aterrorizantes e toda a tensão da Segunda Guerra Mundial, limitados ao anexo do sótão do escritório de Otto Frank. No esconderijo, o diário de Anne era o único instrumento de liberdade que ela possuía, e nele relatou a vida cotidiana do anexo secreto, as transformações sofridas por cada um dos que ali residiam e a angústia daqueles dias. Ele destaca sentimentos, aflições e pequenas alegrias de uma vida incomum, as transformações da menina em mulher, o despertar do amor e a fé inabalável na religião, revelando também rara nobreza de um espírito amadurecido pelo sofrimento.

Oliver Twist

Oliver Twist (Barney Clark) é um órfão entre centenas que sofrem com a fome e o trabalho escravo na Inglaterra vitoriana. Vendido para um coveiro, ele sofre com a crueldade da família deste e acaba fugindo para Londres. Lá, ele é recolhido das ruas por Artful Dodger (Harry Eden), um ladrão que o leva até Fagin (Ben Kingsley), um velho que comanda um exército de prostitutas e pequenos marginais. Quando Oliver conhece um bondoso homem em quem finalmente enxerga um possível pai, Fagin teme que ele denuncie seu esquema. Para evitar isso, Fagin planeja um assalto à casa do rico Sr. Brownlow (Edward Hardwicke), o pai desejado por Oliver.

Contos de Tóquio

Um casal de idosos vai a Tóquio visitar os filhos. Percebem, então, que a relação entre eles mudou. A vida os tornou mestres de sua própria existência, com seus acertos e erros. Eles, apesar de até quererem, não possuem mais tempo para os pais. Estes encontram, no entanto, compreensão na viúva de um dos filhos. Existe ali a ternura de buscarem, cada um no outro, traços daquele que já partiu desta vida. Eles também encurtam a estadia em Tóquio. Ao retornarem para seu lar, a mãe tomba esgotada. Desconfia- se que foi devido à tristeza que ela imagina ter causado a seus filhos. A doença faz com que eles façam a viagem inversa.

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