Edição 17

Projeto Didático

Doping: o “Bicho-papão” dos Atletas

Os atletas, às vezes, ficam tão obcecados pela idéia da vitória que esquecem a filosofia dos jogos olímpicos e lançam mão de meios obscuros para atingir os seus propósitos. Um desses meios obscuros é o doping. “Mais rápido, mais alto, mais forte e menos ético.” Esse seria o ideal olímpico do atleta que se utiliza desses meios para conquistar a vitória.

O doping é o uso de substâncias químicas usadas para melhorar o rendimento físico do esportista e, infelizmente, foi um dos principais combustíveis dos recordes do século XX.

A primeira vez que foi detectado o uso do doping foi nos Jogos Olímpicos de Roma, na Itália, em 1960, quando o ciclista dinamarquês Knut Jensen morreu no meio de uma prova de estrada. Em sua autópsia, os médicos do Comitê Olímpico Internacional – COI, descobriram que Jensen havia engolido uma mistura de anfetaminas com uma substância perigosíssima: tartarato de nicotilina. O episódio levou o COI a criar, em 1967, o exame antidoping e a divulgar uma longa relação de substâncias proibidas. Em 1972, inaugurou-se a fase dos exames de urina em todos os medalhistas.

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