Edição 52

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Mascotes da Copa

Desde 1966, a Copa do Mundo tem sua mascote. Conheça um pouco do perfil e da origem de cada um deles.

1966 – Willie

Foi a primeira mascote de uma Copa do Mundo. Um leão muito simpático que representa a força dos ingleses e sua supremacia no futebol.

1970 – Juanito

Era um mexicano vestido com o uniforme da seleção nacional e coberto com o tradicional sombreiro, um chapéu de aba larga característico do país.

1974 – Tip e Tap

Dois garotos risonhos, um representando a Alemanha Ocidental e outro, a Oriental, sempre simpáticos e transbordando felicidade. O comitê organizador da Copa de 1974 tentava criar um clima positivo para o país, ainda marcado pelas atrocidades da Segunda Guerra Mundial e pelo atentado terrorista que vitimou atletas israelenses nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972.

1978 – Gauchito

A figura do menino era uma menção à tradição argentina vinda dos pampas. Gauchito era retratado de chapéu e lenço no pescoço. Os torcedores argentinos o receberam de braços abertos, principalmente as crianças. Fez sucesso e até hoje é lembrado e até comercializado pelos “hermanos”.

1982 – Naranjito

Nunca houve uma mascote tão famosa e badalada quanto Naranjito. A laranja é uma das frutas prediletas e mais cultivadas pelos espanhóis. Os organizadores vestiram Naranjito com a camisa da Fúria, como é apelidada a seleção espanhola, mas seu carisma e ar bonachão romperam fronteiras e o tornaram querido  de torcedores de todo o planeta.

1986 – Pique

Abrigado no uniforme da seleção anfitriã, um torcedor na forma de uma pimenta, tempero característico da culinária local, e portando um sombreiro na cabeça. A cara da cultura mexicana.

1990 – Ciao

A modernidade dos anos 1990 chegou às mascotes de Copa do Mundo. O Ciao foi concebido com linhas arrojadas. Quase um boneco tridimensional. Era um ser desengonçado, projetado com cubos nas cores da bandeira italiana (verde, vermelho e branco). Aparecia em ação, como se estivesse correndo ou chutando uma bola em tempo: sua cabeça era a própria bola de futebol.

1994 – Striker

Os americanos, como se sabe, adoram cachorros. O Striker (goleador, ou artilheiro na língua portuguesa) estava sempre sorrindo e abanando o rabinho, mas não conquistou as crianças nem os torcedores em geral.

1998 – Footix

O galinho francês, um dos símbolos do país, não fez feio. Bastante colorido — levava as cores da bandeira francesa —, não chegou a concorrer em popularidade com Naranjito, mas foi bem recebido pela meninada. Sua comercialização trouxe lucros consideráveis ao comitê organizador da Copa de 1998.

2002 – Ato, Nik e Kaz

Ninguém entendia bem o que eram aquelas figuras estranhas que foram escolhidas para ser as mascotes da Copa da Ásia. Tentemos explicar. Tratava-se de um trio de bonecos em terceira dimensão. O roteiro criado pelos japoneses explicava que eram os spherics, habitantes do planeta Atmozone. “Boleiros”, deram um jeito de descer à Terra para ver a Copa. Os nomes Ato, Nik e Kaz foram obra do público, em eleição via Internet.

2006 – Goleo VI e Pille

Goleo VI foi um leão criado pelos alemães para ser a mascote da Copa. Coincidência ou não, o leão é um dos principais símbolos de Munique, uma das cidades-sede e palco da abertura do mundial. Pille, uma divertida e atrevida bola falante, é uma corruptela de como os alemães pronunciam Pelé.

 

 

 

 

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