Edição 120

Livro da vez

Paulinho: o menino que escreveu uma nova história

Mere Abramowicz / Silmara Rascalha Casadei

Será que um menino nascido no Recife, órfão de pai aos 13 anos, poderia ler a própria história e escrevê-la de um jeito diferente? Pois foi isso que o Paulinho fez.

paulinho_mockup_livro_mao_freepikAo se tornar professor, procurou ler de modo compreensivo não só os livros, mas também as questões do mundo e os olhos das pessoas, dialogando com todos para aprenderem em comunhão.

Paulo Freire olhou as dificuldades do povo oprimido e enxergou novas possiblidades, ajudando, com seu trabalho, a alfabetizar milhões de jovens e adultos do Brasil e de muitos lugares do mundo que não tiveram oportunidade de frequentar uma escola.

“Amoração, mistura de amor e ação, essa é a nossa palavra inventada, que traduz o nosso amigo Paulo Freire, um amor que ele estendeu à humanidade e, principalmente, aos que sofrem, choram, sentem fome e estão sem poder dizer sua palavra porque não tiveram a escolarização.

Amor estendido ao mundo e a todos os seres vivos.

Paulo Freire continua vivo por meio de toda sua obra, que contribui para transformar a sociedade por meio da educação.”

Eu gostaria de ser lembrado como alguém que amou o mundo, as pessoas, os bichos, as árvores, a terra, a água, a vida (trecho retirado do livro, pág. 32).

ABRAMOWICZ, Mere. CASADEI, Silmara Rascalha. Paulinho: o menino que escreveu uma nova história. Ilustrações: Marco Antonio Godoy. – 1. Ed. – São Paulo: Cortez, 2010.

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