Edição 127
Espaço pedagógico
Uso em excesso de tecnologia multimídia favorece a aprendizagem?
Michele Porto Agrissi dos Santos
Orientadora: professora Vera Lucia Monteiro de Siqueira
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo mostrar e compreender as consequências do uso em excesso da tecnologia, identificando como esse excesso influencia os processos físico, mental e social do indivíduo, principalmente na aprendizagem. Não há dúvida de que o uso de multimídias vem aumentando cada vez mais. A utilização excessiva da tecnologia está desconstruindo vínculos e prejudicando os desenvolvimentos cognitivo, emocional e social das pessoas. Em muitos casos, gerando até a dependência digital. Faz-se necessário esclarecer essas informações às pessoas envolvidas, como pais, professores e profissionais que estão inseridos no contexto, a fim de que possam ajudar no desenvolvimento do indivíduo em questão, mostrando que os meios multimídia são extremamente necessários, mas deve haver mudança na forma como os apresentamos à criança e na maneira como dosamos a tecnologia para que não haja prejuízos no desenvolvimento.
Não podemos deixar de abordar a realidade do período da pandemia, em que “todos” estão conectados quase que diariamente. Como fica a aprendizagem?
Como ficará o pós-pandemia?”
Introdução
As mudanças do mundo moderno estão ocorrendo de forma abrupta, inesperada e desenfreada!
Os indivíduos de forma geral estão cada vez mais deslumbrados e engajados com toda essa rapidez com que chegam as informações dos meios multimídia. A tecnologia se tornou fundamental na vida do ser humano, no trabalho, em casa ou na escola. Há crianças que aprendem primeiro a utilizar algum aparelho eletrônico antes mesmo de falar. Estão deixando de brincar no quintal, correr, pintar, socializar. Ficam cada vez mais dentro de casa com seus aparelhos e sem brincar, o que as leva à obesidade. E aí vem a questão: isso é positivo ou negativo?
Faz-se necessário compreender aonde toda essa tecnologia irá nos levar, sabendo que o papel principal e todo o apoio ao desenvolvimento da criança se dão por conta da família. Muitos pais perdem o controle da situação, não sabem o que fazer ou como diminuir o acesso a todo esse mundo virtual, mas é importante se perguntar: “Quem dá o aparelho para a criança?”.
Não podemos deixar de abordar a realidade do período da pandemia, em que “todos” estão conectados quase que diariamente. Como fica a aprendizagem? Como ficará o pós-pandemia?
Essas e outras dúvidas, que rodeiam pais, professores, médicos e especialistas, é o que estamos tentando entender.
Devido à grande quantidade de multimídias e vendo que elas estão causando, nas crianças e nos adolescentes, um comportamento diferenciado, faz-se necessária a ampliação de conhecimentos para que saibamos identificar o problema e tenhamos um norte a seguir para resolver a questão de forma eficaz.
A tecnologia no desenvolvimento infantil
Sabe-se da importância da tecnologia no desenvolvimento de crianças e adolescentes. O excesso da tecnologia é o que está deixando pais, professores e médicos preocupados, e não é para menos.
É notória a importância de as crianças estarem em constante exercício, movimentando-se, brincando e correndo, pois isso ajuda no desenvolvimento dos reflexos, do cognitivo, da coordenação, da criatividade, do faz de conta. Infelizmente, isso vem ocorrendo cada vez menos. E, ainda, é importante enfatizar que é no início da infância que se começa a entender e regular as emoções, formar a personalidade e construir a fala. Segundo Paiva (2015):
Um dos grandes problemas das crianças do século XXI é que até mesmo no ambiente escolar faltam atividades que auxiliam na psicomotricidade dos alunos e que poderiam estimular as relações entre as crianças e sua criatividade de forma prática e dinâmica pelo contato físico. Nesse sentido, as tarefas que envolvem movimentos têm a oportunidade de estimular as crianças a recuperarem os hábitos tradicionais de brincar com seus familiares e colegas de turma.
Precisamos alertar também sobre os problemas de visão e audição que vêm aumentando devido ao tempo prolongado de uso de meios multimídia.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há um aumento significativo de miopia em crianças. Um dos fatores se deve à falta de ficar ao ar livre (a luz do Sol ajuda o não crescimento do globo ocular) e, consequentemente, ao tempo em excesso em frente às telas. A probabilidade é de que os casos deverão saltar de 1,95 bilhão, em 2010, para 3,36 bilhões, em 2030.
Os pais estão cada vez mais ausentes por causa do trabalho; e as crianças e os adolescentes, cada vez mais com seus tablets, celulares, computadores e video games. Com isso, viu-se que a obesidade está aumentando muito entre essas idades, pois alimentação inadequada e a falta de exercício físico estão levando a essa situação. Antes, tínhamos uma grande variedade de brincadeiras: pula-pula, pega-pega, esconde-esconde, bandeirinha, queimada, dentre muitas outras. Hoje em dia, elas são mais raras, até por questões de segurança e porque os jogos eletrônicos estão cada vez mais inseridos nessa geração.
Antes, tínhamos uma grande variedade de brincadeiras: pula-pula, pega-pega, esconde-esconde, bandeirinha, queimada, dentre muitas outras. Hoje em dia, elas são mais raras, até por questões de segurança e porque os jogos eletrônicos estão cada vez mais inseridos nessa geração.”
A sociedade de hoje está mais capitalista, exigindo que as pessoas trabalhem por mais tempo, às vezes de manhã, à tarde e à noite, para poderem ter uma vida mais digna, pois tudo está mais caro, e a mulher precisou sair para trabalhar, o que acontecia muito pouco (PREVITALE, 2020).
Diante dessa situação, o que vem acontecendo? As crianças e, principalmente, os adolescentes vêm se isolando por demais; as amizades estão sendo virtuais.
A tecnologia está sendo usada de forma indiscriminada, desconstruindo o vínculo social, aumentando o sedentarismo, a ansiedade e a depressão.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP, 2020), se as crianças não forem mediadas sobre o que elas aprendem por meio das mídias, futuramente elas terão drásticas mudanças em seu comportamento até a fase adulta, como prevê seu manual quanto aos riscos à saúde dos que usam a tecnologia em excesso, como exemplo: dependência digital e uso problemático das mídias interativas, problemas de saúde mental, irritabilidade, ansiedade e depressão, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, distúrbios do sono, dentre outros.
O adulto precisa ficar atento à sua criança. A família é a primeira a dar o celular ao bebê para ele ficar quieto, mas nada substitui a interação amorosa entre pais e filhos e o estímulo ao desenvolvimento cognitivo e motor. Uma questão que nos faz refletir é o quanto essa exposição de crianças tão pequenas à tecnologia pode ser nociva ao seu aqueduto cerebral.
Diante da situação alarmante, a OMS já fez alteração em seu Código Internacional de Doença (CID, 2020) incluindo a dependência digital e a nomofobia, o medo de ficar sem aparelhos eletrônicos, como foi citado por Canterlene (2015):
São doenças relativamente recentes, que surgiram em função das mudanças e dos avanços tecnológicos da/na sociedade. Um levantamento aponta que 176 milhões de pessoas no mundo são viciadas em tecnologia. A dependência está relacionada ao vício em outras tecnologias, como computadores e video games. Ou seja, quanto maior a dependência digital, maior a fobia.
A tecnologia está sendo usada de forma indiscriminada, desconstruindo o vínculo social, aumentando o sedentarismo, a ansiedade e a depressão.”
O excesso de tecnologia e o desenvolvimento escolar
Com o uso em excesso da tecnologia, pais e professores vêm percebendo uma diferença no comportamento de crianças e adolescentes: eles estão cada vez mais agressivos e ausentes em sala de aula. Atualmente, as queixas das escolas e dos professores vêm aumentando. Constantemente, eles dizem: “Parecem que estão desconectados do mundo real”.
Quando fazemos algo de que gostamos, o nosso cérebro libera dopamina, que nos dá a sensação de prazer, ou seja, você se sente bem, motivado, alegre e feliz, então por que não continuar? Mas aí é que vem o problema: o vício, o cérebro cada vez mais pede que se repita o mesmo processo. Assim como afirma a pediatra Evelyn Eisenstein em uma entrevista dada ao jornal Estado de Minas (2014),
[…] toda atividade que se faz compulsivamente, até mesmo ler um livro com afinco ou checar a todo minuto o portal predileto, cria uma motivação bioquímica. Depois de oito minutos, o corpo reage ao estímulo e começa a liberar dopamina, que dá sensação de prazer. O usuário passa a acessar as telas quando está entediado, como forma de anestesiar sentimentos.
O professor Valdemar Setzer, formado em Engenharia Eletrônica, estudou por muitos anos os malefícios dos meios digitais, deu uma entrevista à Agência Universitária de Notícias (AUN, 2020) e disse: “Todos os meios eletrônicos aceleram indevidamente o desenvolvimento intelectual e psicológico, causando sérios distúrbios. O amadurecimento de uma criança deve ser muito lento e gradativo”. E apontou três efeitos negativos no desenvolvimento do indivíduo, no que diz respeito ao uso de multimídias:
Com o uso em excesso da tecnologia,
pais e professores vêm percebendo uma diferença
no comportamento de crianças
e adolescentes: eles estão cada vez mais
agressivos e ausentes em sala de aula.“
O primeiro é o perigo da dependência: estima-se que entre 10% e 20% dos usuários tornam-se viciados, superando alguns índices de vício em drogas. O segundo ponto de alerta é a intensificação da exposição a pessoas mal-intencionadas, que se aproveitam para obter informações da criança ou do adolescente. Em terceiro lugar, fica a liberdade total de acesso ao que é inconveniente para a idade, como pornografia e violência.
O vício compromete a saúde mental; daí começa a dispersão em sala de aula, a agressividade na escola, a agitação e, consequentemente, o baixo rendimento escolar.
Pelo pouco conhecimento sobre neurociência que muitos professores podem ter, ouve-se com frequência: “Aumentou muito o déficit de atenção”, ou “Acho que ele é autista”, ou “Esse menino é bipolar”, ou “Ele é muito agressivo”. Certamente, muitas das vezes esse problema veio do excesso de uso da tecnologia. No mundo em que estamos, como resolver isso se tudo nos leva à tecnologia? Realmente, o planeta está conectado a tudo, mas o segredo sempre será dosar, equilibrar, limitar.
A escola precisa, sim, usar de meios digitais para ensinar e até estimular os estudantes, mas sempre com sabedoria e equilíbrio, pois ficar só no papel, nesta era em que estamos, não chamará a atenção deles.
Faz-se necessário, também, esclarecer que há benefícios com o uso de multimídias para as crianças, pois, como é um meio atual e motivador, elas estão lendo com mais facilidade e em maior quantidade, porque em muitos joguinhos precisam ler para passar as fases e até com aplicativos de conversa é necessário ler e escrever para se comunicar com os colegas e familiares.
Muitos adolescentes e crianças estão mais independentes nas resoluções de seus problemas, pois aprenderam a se virar com o meio digital sem ter que chamar um adulto para resolver o que querem.
Eles conseguem, sozinhos, instalar e desinstalar programas no celular, aprendem a conversar por aplicativos, a passar de fases nos jogos e, às vezes, até estão, com muito mais rapidez, aprendendo uma língua estrangeira, uma vez que muitos desses meios têm orientação em inglês e eles precisam decifrar para seguir com o que querem fazer.
Na questão de multimídias, crianças e adolescentes são melhores que muitos adultos de outras gerações.
No mundo em que estamos, como resolver isso se tudo nos leva à tecnologia? Realmente, o planeta está conectado a tudo, mas o segredo sempre será dosar, equilibrar, limitar.”
Qual é o tempo recomendado para o uso de multimídias?
Com o andamento rápido da tecnologia, não podemos deixar ninguém de fora desse tema. Precisamos todos nos atualizar e entender como funcionam os meios multimídia. Usamos tecnologia para tudo, e essa tendência só aumenta: para nos comunicar, nos pagamentos, na medicina, nos estudos, nos aparelhos domésticos e em muitos outros, mas o que sempre nos vem à cabeça é que nós sabemos como dosar o uso, porém como saber o tempo de equilíbrio para as crianças?
Em fevereiro de 2020, foi lançado, pela Sociedade Brasileira de Pediatria, um manual de orientação que indica o tempo que as crianças podem ficar em frente às telas (televisão, celular, video game, tablet e computador).
• Até 2 anos – Evitar o uso de telas.
• De 2 a 5 anos – No máximo, 1 hora por dia.
• De 6 a 10 anos – Até 2 horas por dia.
• De 11 a 18 anos – Até 3 horas por dia.
É importante destacar que esse manual foi elaborado para dar melhor direcionamento àqueles que precisam conduzir crianças e adolescentes, uma vez que o excesso das mídias vem se destacando pelos relatos de acidentes, baixo rendimento escolar, atraso de desenvolvimento, dificuldade de aprendizagem, agressividade, abuso e outros. Várias orientações são disponibilizadas, dentre elas: limitar o tempo de telas a duas ou três horas por dia, sempre com supervisão e nunca virando a noite jogando, para adolescentes com idade entre 11 e 18 anos; evitar o uso de tela durante as refeições e desconectar uma ou duas horas antes de dormir; criar regras saudáveis para o uso de equipamentos e aplicativos digitais, além das regras de segurança, senhas e filtros apropriados para toda a família, incluindo momentos de desconexão e mais convivência familiar; e oferecer como alternativas: atividades esportivas, exercícios ao ar livre ou em contato direto com a natureza, sempre com supervisão responsável.
Vale ressaltar a importância de os pais ficarem atentos à indicação quanto à classificação por idade, pois há conteúdos que não são censurados, só dão sugestão de idade.
Usamos tecnologia para tudo, e essa tendência só aumenta: para nos comunicar, nos pagamentos, na medicina, nos estudos, nos aparelhos domésticos e em muitos outros.”
Como estão as crianças depois do período de pandemia?
O ano de 2020 chegou para contrapor o que muitos cientistas e estudiosos falam a respeito do uso excessivo da tecnologia. O mundo inteiro teve que se reinventar para continuar com suas atividades diárias, mesmo com o medo do vírus. As famílias também tiveram que se adaptar ao serviço remoto, o que modificou sua interação com o trabalho, o modo de pagar suas contas, o meio social e o estudo. A tecnologia, então, mais do que nunca, foi necessária. O aumento de acessos à Internet no Brasil, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel, 2020), cresceu de 40% a 50%.
Crianças e adolescentes passaram a ficar horas em frente às telas para estudar, para jogar ou para ver um programa de televisão. Muitos deles ficam mais de 12 horas direto, o que contraria todas as recomendações do excesso de tecnologia.
O período em que eles ficavam na escola, que seria um período a mais que ficariam longe das telas, tornou-se virtual. Será positivo nossos estudantes ficarem longos períodos estudando em frente ao computador? Qual será a consequência dessa situação, já que estamos em um momento em que não há como ser diferente e, como já foi dito anteriormente, não sabemos exatamente os efeitos que o uso excessivo de multimídias pode trazer?
O uso da tecnologia é essencial, mas deve ser moderado. Ela tem que ser usada de forma aliada com o aprendizado, de forma conjunta. A escola precisa entender que o período da pandemia mudou a vida de todos e que nem toda família tem conhecimento dos conteúdos ministrados nas aulas para poder apoiar seu filho no que se refere ao aprendizado dele, o que está causando um grande desconforto familiar, levando a problemas psicológicos e, consequentemente, dificuldade na aprendizagem.
Tecnologia e aprendizagem
Devemos entender que, nos dias de hoje, é quase impossível a aprendizagem andar separada da tecnologia, mas precisamos olhar com cuidado.
A tecnologia veio para facilitar o desenvolvimento humano, mas não podemos usá-la com excessos. Na aprendizagem, os meios multimídia estão cada vez mais frequentes quando as crianças se comunicam com seus amigos e familiares ou quando precisam pesquisar algo. É preciso ensiná-la a ter todo o cuidado para escrever corretamente e acessar o site desejado ou para ler os recados deixados em seus aplicativos, forçando-os a exercitarem mais a leitura e a escrita. É importante ficar claro que a tecnologia usada de forma correta ajuda.
O uso em excesso pode levar não só a prejuízos físicos — como obesidade, danos na visão e audição —, mas também a cognitivos e comportamentais, que irão interferir negativamente na aprendizagem. Assim, começam com as dispersões na sala de aula, agressões, déficit de atenção e, consequentemente, baixo rendimento escolar.
A escola e a família precisam estar inseridas nos meios multimídia e saber como eles serão usados pelas crianças e pelos adolescentes, mas sem excesso, com cautela e sabedoria. A interação entre os interessados é muito necessária para que haja um desenvolvimento contínuo. O importante é a dosagem, é o combinar e limitar o uso.
Conclusão
É importante o cuidado com a inserção dos meios multimídia para crianças e adolescentes no que se refere ao uso em excesso, uma vez que a utilização da tecnologia se torna cada vez mais frequente no nosso dia a dia. Ressalta-se que um ponto positivo da tecnologia para crianças e adolescentes é o desenvolvimento da leitura e da escrita, pois a comunicação por aplicativos e jogos faz com que pratiquem a leitura e a escrita por meio da digitação. De acordo com a OMS e a Sociedade Brasileira de Pediatria, a família, neste momento, precisa estar alerta quanto ao número de horas que crianças e adolescentes ficam expostos às tecnologias multimídia no seu dia a dia.
De acordo com a OMS e a Sociedade Brasileira de Pediatria, a família, neste momento, precisa estar alerta quanto ao número de horas que crianças e adolescentes ficam expostos às tecnologias multimídia no seu dia a dia.”
Michele Agrissi é professora, formada em Pedagogia, neuropsicopedagoga e Especialista em Inclusão dos Transtornos do Neurodesenvolvimento, com ênfase em autismo.
E-mail: michele.agrissi@gmail.com
PAIVA, Natália Moraes Nolêto; COSTA, Johnatan da Silva. A influência da tecnologia da infância: desenvolvimento ou ameaça? 2015. Disponível em: https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0839.pdf. Acesso em: 20 set. 2020.
OMS: crianças devem ter tempo em frente a telas limitado a 1 hora. Diário de Pernambuco, 2019. Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/cienciaesaude/2019/04/oms-criancas-devem-ter-tempo-em-frente-a-telas-limitado-a-1-hora.html. Acesso em: 15 out. 2020.
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SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA cria manual de práticas sobre o uso de telas por crianças e adolescentes. GZH, 2020. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/noticia/2020/02/sociedade-brasileira-de-pediatria-cria-manual-de-praticas-sobre-o-uso-de-telas-por-criancas-e-adolescentes-ck6ja17be0ifu01qdbxoyvtyz.html. Acesso em: 10 out. 2020.
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