Edição 121

Refletindo

Diálogo, compromisso de amor quando?

Nildo Lage

Quando decidir interromper a cadência para dialogar?

Quando compreender que, além de mim, no meu arredor e no meio de nós,

pessoas transitam como objetos que se movem em busca de um lugar ao sol.

Não se aproximam,

não se tocam nem pelo olhar.

Assim, não se notam, não se sentem…

Nesse vai e vem ininterrupto da vida, muitas se trombam, desentendem-se;

às vezes, apaixonam-se, envolvem-se, reproduzem-se… Todavia, não se amam…

Distanciam-se pela ausência de afeto, pela inexistência de diálogo,

e se separam por não darem a si mesmas

a oportunidade de se conhecerem.

Porque o amor é um sentimento que decreta compartilhamento,

envolvimento e cumplicidade para alcançar a felicidade.

Assim, é preciso amar, mas diálogo é essencial.

Diálogo com nós mesmos.

Diálogo com o outro.

Diálogo para superar as adversidades.

Diálogo para aprender a conviver com as diferenças.

Diálogo para compreender o outro.

Diálogo para converter situações difíceis em momentos únicos.

E o momento para dialogar é agora,

para confraternizar o agora com o outro.

Porque diálogo é consenso.

Diálogo é superação.

Dialogo é ceder.

Dialogo é suplantar conflitos.

Diálogo é atrair a paz.

Diálogo é receber o eu para somar com o outro.

Diálogo é assumir, com o outro, um compromisso de amor

para que, juntos, cheguem ao primeiro amor…

O amor de DEUS!

cubos