Edição 125

Dicas de leitura

Dicas de Leitura

Como Dicas de Leitura, resolvemos trazer a autora Ana Claudia Quintana Arantes, que, como médica paliativa, cuida de pacientes terminais há mais de vinte anos. Dedicada a quebrar o tabu sobre a morte no Brasil, ela nos traz uma coleção de emocionantes histórias reais, colhidas em sua prática diária, em que a proximidade do fim nos revela toda a sua profundidade.

“Epa. Envelheci. Meus primeiros cabelos brancos surgiram aos 30 anos e de lá para cá caíram um pouco e foram ficando cada vez mais brancos, para que eu nunca fosse pego de surpresa. Porque não pensamos nela, na velhice. Temos medo. Bobagem. A alternativa é muito pior. Mas também não pensamos nela, na morte. Quarenta anos depois: ‘O oposto da morte não é a vida, é o nascimento. Vida é o que acontece entre os dois’. Pronto. Eu fiquei definitivamente preso à fala suave daquela moça. Ana Claudia tinha sido convidada para dar uma palestra, e, durante 20 minutos, ela nos abriu os olhos e o coração. Para sempre. Sua forma clara e direta de falar sobre a morte enfeitiçou aquela plateia como faz com os leitores dos seus livros.

Antonio Fagundes, ator

A morte é um dia que vale a pena viver – e um excelente motivo para se buscar um novo olhar para a vida

Uma das maiores referências sobre cuidados paliativos no Brasil, a autora aborda o tema da finitude sob um ângulo surpreendente. Segundo ela, o que deveria nos assustar não é a morte em si, mas a possibilidade de chegarmos ao fim da vida sem aproveitá-la, de não usarmos nosso tempo da maneira que gostaríamos.

Ana Claudia Quintana Arantes / Editora Sextante

Histórias lindas de morrer

Com momentos tocantes, tensos e também divertidos, estas histórias nos relembram a importância das relações humanas e do respeito ao outro. O medo da morte é o medo do não vivido, mas nunca é tarde para se envolver com a própria história.

Ana Claudia Quintana Arantes / Editora Sextante

Pra vida toda valer a pena viver – pequeno manual para envelhecer com alegria

O que é preciso fazer para tornar nosso corpo habitável, nossa mente sã e nosso espírito elevado enquanto não chega nossa hora? Como podemos envelhecer bem?

Sabemos que haverá perdas de amigos e familiares, mas também de independência e vitalidade. A médica nos ensina a lidar com os lutos cotidianos da velhice, sem perder de vista que ainda estamos vivos e que a vida vale a pena ser vivida.

Ana Claudia Quintana Arantes / Editora Sextante
cubos